O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), dessa vez, resolveu fazer pouco caso da pandemia de covid-19 ao dizer que não vai tomar vacina. A declaração foi feita nesta terça-feira (15), ao programa “Brasil Urgente”, da Band. Ele liberou R$ 20 bilhões em recursos para compra de imunizantes. E garantiu que todas as vacinas que forem devidamente autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) poderão ser compradas.
O argumento para Bolsonaro ir na contramão do comportamento de outros líderes mundiais, que afirmaram que vão se vacinar para dar bom exemplo à população, é que não haveria segurança e responsabilidade das farmacêuticas fabricantes dos imunizantes em relação a efeitos colaterais. Mesmo que duas das vacinas, a CoronaVac e a AstraZaneca, tenham chancela de instituições brasileiras de pesquisa: Instituto Butantan e Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), respectivamente.
“Eu não vou tomar vacina e ponto final. Minha vida está em risco? O problema é meu”, disse Bolsonaro. Logo em seguida, voltou a falar sobre não concordar com imunização obrigatória. “É universal, à disposição de quem quiser. Mas tem que ter responsabilidade. O fabricante fala que não é responsável por efeito colateral nenhum”, completou.
A obrigatoriedade das vacinas será tema de discussão no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) a partir desta quarta-feira (16).
(Da Redação Fato Regional)