O ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foram intimados pela Polícia Federal a prestarem depoimento simultâneo no dia 31 de agosto. Além deles, militares, advogados e assessores ligados à família também serão ouvidos simultaneamente no mesmo dia. As oitivas são parte da operação “Lucas 12:2”, que investiga a suposta venda de presentes oficiais ao Governo Federal.
Foram convocados os advogados Fabio Wajngarten e Frederick Wassef; os assessores Marcelo Câmara e Osmar Crivellati; o coronel Mauro Barbosa Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro) e o pai dele, general da reserva Mauro César Lourena Cid. Os depoimentos serão simultâneos para evitar combinação de respostas, ainda que haja tempo que isso seja feito.
Os sigilos bancário e fiscal de Jair e Michelle foram quebrados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A PF investiga um esquema de venda dos presentes recebidos pelo ex-presidente e pela ex-primeira-dama, enquanto representantes do Governo Federal. Supostamente, as vendas começaram em junho de 2022.
Várias joias de alto valor foram recebidas por Jair e Michelle durante as viagens oficiais de governo. Entre elas, um kit de joias recebido na Arábia Saudita, que era composto de um relógio Rolex, um anel, abotoaduras e um rosário islâmico. Os bens, que eram do Tesouro Nacional, foram vendidos num esquema envolvendo os assessores, advogados e militares.
(Da Redação do Fato Regional)
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