quarta-feira, 27 de novembro de 2024

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

Bolsonaro volta a criticar medidas de proteção contra pandemia

Segundo ele, medidas sanitárias terão impacto na economia brasileira pior que os efeitos do próprio vírus

O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a defender, em sua conta no Twitter, a ideia de que as medidas sanitárias contra a pandemia do coronavírus trarão um impacto na economia brasileira pior que os efeitos do próprio vírus, que já infectou 4.256 pessoas e matou 136 no país, segundo a última atualização feita pelo Ministério da Saúde, divulgada no final da tarde deste domingo (29).

“Temos dois problemas que não podem ser dissociados: o vírus e o desemprego. Ambos devem ser tratados com responsabilidade. Mas se o remédio for demasiado o efeito colateral será muito mais desastroso”, escreveu Bolsonaro, que tem criticado as políticas de isolamento social adotadas por Estados e municípios, sob recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde.

Junto à mensagem, Bolsonaro compartilhou um vídeo da apoiadora, a apresentadora de TV e agora influenciadora digital Liliane Ventura, que diz que Bolsonaro é o “único governante no país que tem juízo para proteger a população do vírus e de uma quebradeira geral”.

Ela, assim como o presidente, defende que a população que não faz parte do grupo de risco do coronavírus retome as atividades e volte a trabalhar. Segundo a apresentadora, “há um pânico que vai nos levar a um abismo econômico que vai matar muita gente”

Liliane também defende que cada cidadão deve fazer uma avaliação pessoal para decidir se deve ou não retornar à vida cotidiana. Ela ainda questiona veículos de imprensa que mantêm parte do seus funcionários trabalhando “nos estúdios”, em referência a emissoras de televisão. “Há possibilidade de nós sairmos para trabalhar igual eles jornalistas estão saindo”, disse.


Considerado serviço essencial, o jornalismo não para durante a pandemia, em condição similar à dos hospitais e supermercados, por exemplo.

 

Fonte: Agência Estado