sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Bonner e Renata vão prestar depoimento nesta quarta a respeito de matérias sobre Flávio Bolsonaro

Os editores e apresentadores do Jornal Nacional terão de explicar por que voltaram a veicular uma matéria sobre o filho do presidente Jair Bolsonaro, suspeito, junto a Fabrício Queiroz, de um esquema de "rachadinhas" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Flávio Bolsonaro e Queiroz são acusados de operar o esquema de rachadinhas na Alerj. (Foto: Reprodução / Instagram)

William Bonner e Renata Vasconcellos, apresentadores e editores do Jornal Nacional, da Rede Globo, foram intimados pela Polícia Civil do Rio de Janeiro para depor sobre possivelmente terem cometido o crime de desobediência à decisão judicial. O grupo de comunicação estava proibido de veicular matérias sobre a investigação das “rachadinhas”, protagonizadas pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) — enquanto era deputado estadual do Rio de Janeiro — e o assessor dele, Fabrício Queiroz.

Os mandados de intimação foram emitidos no último dia 2. Os jornalistas devem comparecer à sede da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática do Rio de Janeiro nesta quarta (9). Renata está com atendimento previsto às 14h e Bonner às 14h30. O delegado que assina os mandados é Pablo Dacosta Sartori, o mesmo que já indiciou o youtuber Felipe Neto.

“Rachadinha” é como é conhecido o crime de desvio de remuneração de servidores e assessores por outros assessores e/ou políticos. Neste caso, Queiroz, aponta o Ministério Público do Rio de Janeiro, operava o esquema dentro do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (MPRJ). Assessores e servidores repassavam dinheiro a ele. Nas investigações, Queiroz teria arrecadado cerca de R$ 2 milhões de 13 assessores parlamentares.


Flávio Bolsonaro conseguiu, judicialmente, impor censura ao Grupo Globo, que ficou proibido de publicar informações sigilosas sobre o caso. A emissora, em notas públicas, ressalta que não se manifesta sobre casos legais que ainda estão em curso. Porém, quando foi censurada, divulgou uma nota na qual considerava “cerceamento da liberdade de informar”, que prevista na Constituição Federal.

(Da Redação Fato Regional, com informações do UOL)