Mais uma vez o Brasil bateu recorde de óbitos por covid-19 em um único dia. Nesta terça-feira, 30, o país contabilizou, até o momento, 3.780 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pelo Conass (Conselho Nacional de Secretários da Saúde).
Até então, o maior número registrado era o da última sexta-feira, 26, quando 3.610 vítimas entraram na contagem. De acordo com o levanto do Conass, foram confirmados 317.646 óbitos em decorrência da doença no país.
Diante dessa atualização, a média móvel de óbitos também atinge nova máxima, de 2.710 nos últimos sete dias.
Também foram incluídos mais 84.494 casos, totalizando 12.658.109 desde o início da pandemia.
No mês de março, o Brasil foi o país que mais morreu gente por covid-19, conforme dados da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford.
Leitos
Diante deste cenário de recordes de mortes pela doença outro fator que também tem preocupado os profissionais da saúde, é a falta de insumos, em que muitas vezes chegam a recorrer à clínicas veterinárias para se obter medicamentos para intubar os pacientes.
Até o início da tarde de hoje, 24 estados e o Distrito Federal tinham mais de 80% de ocupação dos leitos de UTI. Só o Amazonas e Roraima não atingiram esse patamar. No estados de Rondônia e Mato Grosso do Sul, não havia nenhuma vaga de terapia intensiva disponível.
Vacinação
Enquanto isso, a imunização avança lentamente. Segundo levantamento feito com base nos dados divulgados pelas secretarias de Saúde, 16,6 milhões de brasileiros receberam a primeira dose e 4,9 milhões, a segunda, para que sejam considerados imunizados. Isso corresponde a 7,8% e 2,3% da população, respectivamente.
Nesta terça, a Anvisa negou o certificado de boas práticas à farmacêutica Bharat Biotech, responsável pela produção da Covaxin. Segundo o órgão, a empresa descumpriu alguns requisitos. Essa etapa é necessária para que seja obtida a autorização de uso emergencial ou mesmo o registro definitivo de um medicamento.
Com informações da CNN