sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Brasileira de 97 anos se torna pessoa mais idosa a sobreviver ao coronavírus no país

Dal Colleto deixou o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, de cadeira de rodas e sob aplausos de médicos e enfermeiros
Maria Helena Reis (filha da paciente), Dra Ludhmila Hajjar, médica da paciente, Gina Dal Colleto (paciente) Dra Maria Luisa do Nascimento Moura, infectologista e Dr. Paulo Hoff do Hospital Vila Nova Star (Divulgação)

Quando a brasileira Gina Dal Colleto, de 97 anos, foi hospitalizada em 1º de abril com sintomas de coronavírus, poucos poderiam pensar que ela sobreviveria ao vírus mortal.

Neste domingo, no entanto, Dal Colleto deixou o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, de cadeira de rodas e sob aplausos de médicos e enfermeiros, tornando-se a pessoa mais idosa a sobreviver ao Covid-19 no Brasil, país latino-americano mais atingido pelo surto.

Sua inesperada recuperação foi um raio de esperança no Brasil, onde o coronavírus tem colocado em teste o sistema de saúde pública e exposto um intenso debate político sobre como lidar melhor com a disseminação do vírus e sustentar a economia do país.

Única sobrevivente de uma família italiana composta por 11 irmãos, Dal Colleto morava sozinha na cidade portuária de Santos, informou a Rede D’Or São Luiz, que controla o hospital Vila Nova Star, em um comunicado.

“Mesmo com quase um século de vida, Gina tem uma rotina muito ativa e gosta de caminhar, fazer compras e cozinhar”, afirmou o comunicado. “Ela tem seis netos e cinco bisnetos.”

Enquanto estava hospitalizada, Dal Colleto foi colocada em respiradores e internada na unidade de terapia intensiva, segundo o comunicado.

No sábado, o Ministério da Saúde do Brasil disse que 1.124 pessoas morreram por conta do surto, com 20.727 casos confirmados.

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro, um ex-capitão do Exército de extrema-direita, tem demonstrado irritação com as medidas de distanciamento social impostas pelos governadores estaduais e até por suas próprias autoridades de saúde. Ele quer ver a economia reabrindo, argumentando que paradas prolongadas representam um risco maior do que uma doença que ele chegou a chamar de “gripezinha”.


No entanto, essa postura custou-lhe popularidade segundo pesquisas e, na maioria das noites nas cidades do Brasil, os brasileiros em quarentena estão batendo panelas e frigideiras em protesto à maneira como ele vem lidando com a crise.

 

Fonte: OLiberal e Reuters