O Instituto Butantan resolveu pedir a autorização para uso emergencial da CoronaVac, vacina contra covid-19 que está sendo produzida pela instituição, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Há alguns dias, a decisão do Governo de São Paulo havia sido de pedir o registro definitivo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Porém, isso poderia levar muito mais tempo até que a população começasse a ser vacinada. Pelo uso emergencial, a campanha paulista já pode começar a partir de 15 de janeiro.
Os pedidos serão feitos à Anvisa no dia 23 de dezembro, como explicou o diretor do Butantan, Dimas Covas. Os dados sobre a eficácia da CoronaVac ainda não foram divulgados amplamente e serão dirigidos à Anvisa.
“Declaramos que iríamos fazer o pedido de registro, vamos fazer o pedido de registro na China e no Brasil. Vamos também dar entrada no pedido de uso emergencial no Brasil. Se fizermos isso na semana que vem, como está programado, no dia 23, isso significa que na primeira semana de janeiro poderemos ter uma manifestação da Anvisa. Ou seja, a partir de janeiro, é possível que tenhamos autorização para uso da vacina. A partir do dia 15, portanto, teremos, nesse cronograma, 9 milhões de doses para serem usadas nos brasileiros. A vacina não pode ficar na prateleira”, disse Dimas Covas.
O Governo de São Paulo já adiantou que irá compartilhar algumas doses com outros estados, para imunização de profissionais da saúde.
(Da Redação Fato Regional)