sábado, 23 de novembro de 2024

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Cacau de Tucumã encerra a primeira quinzena de agosto em alta e supera queda no mercado nacional

Mantendo o preço médio de R$ 60 por quilo, o cacau de Tucumã continua superando as cotações da Bahia e do Espírito Santo, além da própria cotação estadual, que apresentaram recuos bruscos em relação às semanas anteriores. Mesmo assim, os preços seguem animando os produtores de cacau do Pará, que responde por mais de 51% da produção nacional.
Veja as cotações de cacau em Tucumã, Pará, Bahia e Espírito Santo para esta semana (Foto: ₢Pantira / Adobe Stock / Todos os direitos reservados / proibida reprodução de terceiros)

O cacau de Tucumã, com a primeira quinzena de agosto se encerrando, mantém um dos preços mais valorizados do país, animando os produtores do Sul do Pará. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), nesta quarta-feira (14), segue em R$ 60 por quilo, mantendo o valor das últimas semanas. Só que essa estabilidade supera uma queda brusca dos preços médios no Pará (R$ 43) e no mercado nacional.

Nas principais praças do Brasil, o preço do cacau, neste final da primeira quinzena de agosto, teve quedas significativas. Na cotação fechada desta quinta-feira (1º), o preço da arroba do fruto na Bahia foi de R$ 700,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo ficou em R$ 2.800,00 (60 kg). Com isso, o cacau de Tucumã segue distante da cotação nacional e da estadual, mostrando que o preço valorizado é proveniente da qualidade do fruto local.

O cacau é considerado a commodity agrícola mais valorizada de 2024. Possivelmente, deve seguir assim por mais tempo. Especialistas apontam que há certa defasagem entre a demanda e a oferta, o que reforça a cultura do cacau no Brasil até 2029. É um cenário que resulta em preços mais valorizados, animando um estado do Pará, que responde por mais de 51% da produção fruto no país.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações de Mercado do Cacau)


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