Cacau de Tucumã fecha fevereiro com maior valorização no Brasil; veja cotações

Com preço de R$ 65 por quilo, o cacau de Tucumã acompanha a alta nacional de preços, se distanciando da cotação estadual e superando o preço da Bahia e do Espírito Santo, que tiveram recuos de preços. Há expectativa de que haja muito mais valorização do cacau paraense nos próximos meses e uma safra recorde em 2025.
Veja as cotações de cacau em Tucumã, Pará, Bahia e Espírito Santo para esta semana (Foto: Ascom Sedap / Agência Pará)

O cacau de Tucumã, no Sul do Pará, fechou fevereiro em alta, sendo o fruto mais valorizado do país e superando todas as cotações nacionais. Os preços em todo o Brasil começaram o ano em baixa e então se recuperaram no final de janeiro e voltaram a cair nesta segunda quinzena. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), nesta sexta-feira (28), fechou em R$ 65 por quilo.

No Pará, a cotação do cacau para este final de fevereiro ficou em R$ 42/kg, com leve queda. Na Bahia, a arroba do fruto ficou em R$ 780,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo foi cotada em R$ 2.880,00 (60 kg). Com participação em competições de qualidade, o cacau paraense ainda pode ter uma forte valorização ao longo deste ano e novas valorizações podem ocorrer, como esperam produtores e o Governo do Pará.

Especialistas apontam que o cacau segue em alta em todo o mundo, pois há defasagem entre a demanda e a oferta, o que deve seguir fortalecendo a cultura do cacau no Brasil até 2029. É um cenário que resulta em preços mais valorizados, animando produtores do Pará, estado que responde por mais de 51% da produção nacional e tem as polpas e amêndoas consideradas de alta qualidade.

Estudos da Sedap e Ceplac mostram que a produção de cacau do Pará aumentou a produção em 3,8%, entre 2023 e 2024. A área plantada no estado também aumentou em 5,1%. Os 12 maiores municípios produtores são: Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Vitória do Xingu, Anapu, Placas, Rurópolis, Aveiro (Fordlândia), Tucumã e Tomé-Açu. Há expectativa de uma safra recorde neste ano de 2025.

(VICTOR FURTADO, da Redação do Fato Regional)


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