Cacau de Tucumã fecha janeiro de 2025 mantendo alto valor frente à elevação nacional de preços

Com preço de R$ 65 por quilo, o cacau de Tucumã acompanha a alta nacional de preços, se distanciando da cotação estadual e superando o preço da Bahia e do Espírito Santo, que tiveram aumentos de preços. Há expectativa de que haja muito mais valorização do cacau paraense nos próximos meses.
Veja as cotações do preço do cacau em Tucumã, no Pará, na Bahia e no Espírito Santo (Foto: Victor Furtado / Fato Regional)

O cacau de Tucumã, no Sul do Pará, fechou janeiro em alta, sendo o fruto mais valorizado do país e superando todas as cotações nacionais. Os preços em todo o Brasil começaram o ano em baixa e então se recuperaram neste final de mês. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), nesta sexta-feira (31), fechou em R$ 65 por quilo.

No Pará, a cotação do cacau para este final de janeiro ficou em R$ 59/kg. Na Bahia, a arroba do fruto ficou em R$ 910,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo foi cotada em R$ 3.640,00 (60 kg). Com participação em competições de qualidade, o cacau paraense ainda pode ter uma forte valorização ao longo deste ano e novas valorizações podem ocorrer, como esperam produtores e o Governo do Pará.

Especialistas apontam que o cacau segue em alta em todo o mundo, pois há defasagem entre a demanda e a oferta, o que deve seguir fortalecendo a cultura do cacau no Brasil até 2029. É um cenário que resulta em preços mais valorizados, animando produtores do Pará, estado que responde por mais de 51% da produção nacional e tem as polpas e amêndoas consideradas de alta qualidade.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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