sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

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Cacau de Tucumã fecha primeira quinzena de 2025 em alta e supera cotações nacionais

Com preço de R$ 62 por quilo, o cacau de Tucumã se mantém com preço do final de 2024 e se distancia da cotação estadual e supera o preço da Bahia e do Espírito Santo, que tiveram recuos expressivos. Há expectativa de que haja muito mais valorização do cacau paraense após o bom desempenho em competições de qualidade do fruto e aumento da demanda local e internacional.
Veja as cotações do preço do cacau em Tucumã, no Pará, na Bahia e no Espírito Santo (Foto: Divulgação / Agência Pará)

O cacau de Tucumã, no Sul do Pará, fechou a primeira quinzena de 2025 em alta, sendo o fruto mais valorizado dao país e superando todas as cotações nacionais. Os preços em todo o Brasil tiveram um expressivo recuo neste começo de ano, mas ainda continuam fazendo do cacau a commodity agrícola mais valorizada desde o ano passado. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), nesta quarta-feira (15), fechou em R$ 62 por quilo.

No Pará, a cotação do cacau para esta quarta-feira foi de R$ 50/kg. Na Bahia, a arroba do fruto ficou em R$ 800,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo ficou em R$ 3.200,00 (60 kg). Com participação em competições de qualidade, o cacau paraense ainda pode ter uma forte valorização ao longo deste ano.

Especialistas apontam que o cacau segue em alta porque há defasagem entre a demanda e a oferta, o que deve seguir fortalecendo a cultura do cacau no Brasil até 2029. É um cenário que resulta em preços mais valorizados, animando produtores do Pará, estado que responde por mais de 51% da produção nacional e tem as polpas e amêndoas consideradas de maior qualidade.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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