sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Cacau de Tucumã segue valorizado na 2ª quinzena de julho, mesmo após queda no mercado nacional e local

Mantendo o preço médio de R$ 60 por quilo, o cacau de Tucumã supera bastante as cotações da Bahia e do Espírito Santo — ambas em baixa —, além da própria cotação estadual, que também apresentou desvalorização. Os preços seguem animando os produtores de cacau do estado que responde por mais de 51% da produção nacional.
O cacau de Tucumã segue valorizado e acima da cotação nacional e estadual (Foto: Pedro Guerreiro / Agência Pará / Imagem Ilustrativa / Arquivo)

O cacau de Tucumã chega à segunda quinzena de julho ainda com os preços valorizados para animar os produtores do Sul do Pará. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc) desta quinta-feira (18) é de R$ 60 por quilo. O preço médio do estado teve uma forte desvalorização e está em R$ 48. No mercado nacional também houve recuos nos preços que haviam disparado nos meses anteriores.

Nas principais praças do Brasil, o preço do cacau começou esta segunda quinzena de julho com preços em queda. Na cotação fechada desta quinta-feira (18), o preço da arroba do fruto na Bahia foi de R$ 780,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo ficou em R$ 3.120,00 (60 kg). Com isso, o cacau de Tucumã se distancia mais uma vez da cotação nacional e da estadual, mostrando forte valorização que é proveniente da qualidade do fruto local.

O cacau é considerado a commodity agrícola mais valorizada de 2024 e há indícios de que vai seguir assim por mais tempo. Especialistas apontam que há certa defasagem entre a demanda e a oferta, o que deve seguir potencializando a cultura do cacau no Brasil até 2029 e resultando em preços mais valorizados, animando um estado que responde por mais de 51% da produção fruto no país.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações de Mercado do Cacau)


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