domingo, 24 de novembro de 2024

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Cacau de Tucumã segue valorizado na terceira semana de agosto, superando leve alta do mercado nacional

Seguindo com o fruto mais valorizado do Brasil, a R$ 52 por quilo, o cacau de Tucumã continua superando as cotações da Bahia e do Espírito Santo, além da própria cotação estadual, que seguem enfrentando instabilidades desde a semana passada. Os preços seguem animando os produtores de cacau do Pará, que responde por mais de 51% da produção nacional.
Veja as cotações de cacau em Tucumã, Pará, Bahia e Espírito Santo para esta semana (Foto: ₢Yai / Adobe Stock / Todos os direitos reservados / proibida reprodução)

O cacau de Tucumã fecha a terceira semana de agosto mantendo os preços mais valorizados do país, animando os produtores do Sul do Pará. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), nesta quinta-feira (22), fechou em R$ 52 por quilo, apresentando uma leve redução em comparação às últimas semanas. Mesmo assim, ainda se mantém com preços mais altos do que a média no Pará (R$ 46) e o mercado nacional.

Nas principais praças do Brasil, o preço do cacau, neste final da terceira semana de agosto, teve uma leve recuperação após quedas significativas nas semanas anteriores. Na cotação fechada desta quinta-feira (22), o preço da arroba do fruto na Bahia foi de R$ 730,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo ficou em R$ 2.920,00 (60 kg). Com isso, o cacau de Tucumã segue distante da cotação nacional e da estadual, mostrando que o preço valorizado é proveniente da qualidade do fruto local.

O cacau é considerado a commodity agrícola mais valorizada de 2024. Possivelmente, deve seguir assim por mais tempo. Especialistas apontam que há certa defasagem entre a demanda e a oferta, o que reforça a cultura do cacau no Brasil até 2029. É um cenário que resulta em preços mais valorizados, animando um estado do Pará, que responde por mais de 51% da produção fruto no país.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações de Mercado do Cacau)


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