quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

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Cacau de Tucumã volta a ser o mais valorizado do Brasil nesta 2ª quinzena de dezembro

Com preço de R$ 62 por quilo, o cacau de Tucumã voltou a superar a média estadual, que fechou em R$ 61. Há expectativa de que haja muito mais valorização do cacau paraense após o bom desempenho em competições de qualidade do fruto e aumento da demanda local e internacional. No cenário nacional, houve leve recuo dos preços.
Confira os preços do cacau em Tucumã, no Pará e as cotações nacionais (Foto: Mateus Costa / Ascom Sedap / Imagem Ilustrativa)

O cacau de Tucumã, nesta segunda quinzena de dezembro, teve uma forte recuperação e voltou a ser o mais valorizado da cotação nacional, após uma leve queda no começo do mês. Os preços em todo o Brasil seguem em alta, cenário que deve seguir em 2025. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), nesta quinta-feira (19), fechou em R$ 62 por quilo, superando a média do Pará, de R$ 61/kg.

Nas principais praças do Brasil, o preço do cacau segue nesta segunda quinzena com preços muito mais elevados do que o mesmo período de novembro, mas com leve redução em comparação com o começo de dezembro. A arroba do fruto na Bahia foi de R$ 920,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo ficou em R$ 3.680,00 (60 kg). Com participação em competições de qualidade, o cacau paraense ainda pode ter uma forte valorização nos próximos meses.

Cacau é a commodity agrícola mais valorizada de 2024 e o fruto deve seguir com preços elevados por mais tempo. Especialistas apontam que há defasagem entre a demanda e a oferta, o que deve seguir fortalecendo a cultura do cacau no Brasil até 2029. É um cenário que resulta em preços mais valorizados, animando o estado do Pará, que responde por mais de 51% da produção nacional e tem as polpas e amêndoas consideradas de maior qualidade.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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