quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Câmara Municipal volta a discutir se Bolsonaro merece ser Cidadão de Belém

Título honorífico dá direito a condecorado de disputar as eleições municipais.

A Câmara Municipal de Belém (CMB) volta a incluir em sua pauta de votação, nesta quarta-feira, 15, o requerimento que solicita o título honorífico de Cidadão de Belém ao presidente da República, Jair Bolsonaro. Na semana passada, apenas 13 vereadores estiveram presentes à sessão que decidiria a matéria, mas o número mínimo permitido para iniciar as votações é de 18 parlamentares.

Além de uma honraria oficial, o título honorífico de Cidadão de Belém dá direito ao condecorado de disputar as eleições municipais nos cargos de vereador ou prefeito, segundo a Coordenação de Comunicação da Câmara Municipal de Belém.

O vereador Sargento Silvano, do PSD, propôs a condecoração pela primeira vez em 2017, quando o presidente Bolsonaro ainda era deputado federal e já se apresentava como pré-candidato à Presidência da República. Segundo informações da assessoria do vereador Silvano, o assunto começou a ser discutido na CMB durante o período, porém, também por falta de quórum, não foi para votação.

Sargento Silvano recorda que a CMB já concedeu a honraria de Cidadão de Belém a personalidades como o apresentador da TV Globo, Luciano Huck, para o governador de São Paulo, João Dória e para várias outras pessoas, como lutadores representantes da família Gracie. Por isso, não entende que haja problema na proposta apresentada ao plenário. “Porque tanta polêmica para um título para o presidente do Brasil? A Câmara dá título pra todo mundo”, argumenta o vereador.


Nas redes sociais, o vereador Fernando Carneiro, do Psol, que é contra a concessão do título ao presidente Jair Bolsonaro, fez uma publicação nas redes sociais sobre o assunto. “Meu voto será contrário, mais uma vez, mas agora com muitos outros motivos pra rejeitar o maior inimigo da educação pública”, anuncia. “Ele é também inimigo dos trabalhadores; dos estudantes; das mulheres; dos negros e negras; dos povos indígenas; de matriz africana e dos LGBTs”, protesta o parlamentar.

 

 

Fonte: OLIBERAL.COM