sexta-feira, 3 de maio de 2024

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Caminhão da Prefeitura de Palestina do Pará estava sendo usado para transporte de madeira ilegal. Duas pessoas foram presas.

Polícia Federal segue em diligências para obter mais explicações sobre esse caso, que ocorria dentro de uma aldeia na Terra Indígena Sororó. Veículo tombou ao passar por uma ponte.
Caminhão tombou em uma ponte e isso chamou a atenção da Funai. Veículo é da prefeitura de Palestina do Pará. (Foto: Polícia Federal)

A Polícia Federal investiga o uso de um caminhão da Prefeitura de Palestina do Pará no transporte ilegal de madeira em toras. No dia 1º de abril, a DPF de Marabá foi acionada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para investigar o veículo suspeito dentro da aldeia Suruí, na Terra Indígena Sororó, em São Geraldo do Araguaia, sul do Pará. O caminhão havia tombado em uma ponte de madeira.

Chegando ao local, os policiais federais identificaram que o caminhão — placa INE-2119 na carroceria e sem placa na parte da frente — era da Prefeitura de Palestina do Pará. Tinha a marca de aquisição pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), de outras gestões do Governo Federal. Dois funcionários da prefeitura estavam cientes do transporte ilegal de madeira. Eles sabiam que a carga não tinha qualquer documentação que validasse procedência lícita.

 

Caminhão estava carregado de toras de madeira ilegal. Dois funcionários da prefeitura foram presos e sabiam estar transportando carga ilícita. (Foto: Polícia Federal)

 

Os dois funcionários da Prefeitura de Palestina do Pará foram presos, em flagrante, pelos crimes previstos nos artigos 40 e 46 da Lei Federal nº 9.605/98 (sobre crimes ambientais) e artigo 180 do Código Penal (transporte de produto ilícito). Ambos estão à disposição da Justiça no sistema penitenciário de Marabá.

Nesta semana, seguem as diligências para que outras situações suspeitas sejam explicadas, como a participação da prefeitura — de servidores e gestores — e de outras pessoas jurídicas no crime flagrado.


Por telefone, o prefeito de Palestina do Pará, Cláudio Robertino Alves dos Santos (PSDB), informou que desconhecia o fato. Ele tomou ciência do caso pelo contato do portal Fato Regional e que nesta terça-feira (6), deve ir a Marabá para buscar mais informações a respeito de forma ativa.

(Victor Furtado, da Redação Fato Regional, com informações da Polícia Federal)