segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

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Casos confirmados de sarampo passam de 2,3 mil no País

A doença pode ser fatal e é evitada com a administração de vacina.

Quem pretende viajar, seja em território nacional ou internacional, precisa ficar atento às contaminações de sarampo, problema que tem afetado pessoas no mundo inteiro. Somente no Brasil, já existem 2.331 casos de sarampo confirmados em 13 estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina, Distrito Federal, Bahia, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Sergipe, Goiás e Piauí – e, juntamente com outros quatro países da Europa, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da doença.

Por conta disso, a população precisa estar em dia com as dosagens da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A recomendação é de duas doses entre 12 meses e 29 anos de idade; e uma dose para a população de 30 a 49 anos de idade. Os pais também precisam ficar atentos. Atualmente há ainda a recomendação do Ministério da Saúde de aplicar uma dose extra, a chamada ‘dose zero’, em crianças que têm entre seis meses e um ano de idade, mais suscetíveis a casos graves e óbitos.

Uma das recomendações importantes para quem vai viajar é o cuidado com as pessoas em volta. Se não estiver protegida, além de pegar sarampo, o viajante também pode transmitir o quadro para outras pessoas, principalmente durante os deslocamentos em ambientes fechados, como avião, ônibus e metrô. Conforme indicado pelo Ministério da Saúde, ao perceber a contaminação, é necessário que o turista, assim que chegar no destino final, procure uma unidade de saúde e informe ao médico os locais por onde passou, para buscar todos os passageiros que estiveram no mesmo voo.

O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por pelo vírus Morbilivirus, que pode ser fatal, principalmente para crianças menores de cinco anos e pessoas desnutridas e com sistema imunológico enfraquecido. Para que ocorra a transmissão, basta que a pessoa sem imunidade, que não tomou as doses necessárias da vacina e nunca teve a doença, tenha contato com gotículas de pessoas doentes, por meio de espirro, tosse, fala ou respiração próxima.

A transmissão pode acontecer, principalmente, em locais fechados e com grandes aglomerações de pessoas. Além disso, a doença é tão forte que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes. Os principais sintomas do sarampo são febre, tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido, mal-estar intenso, e manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas, que, em seguida, se espalham pelo corpo. O ideal neste momento é evitar contato com outras pessoas.

Para ter um diagnóstico correto, o infectado deve procurar uma unidade de saúde e iniciar o tratamento. A pessoa com suspeita de sarampo passará por um teste clínico e de sangue, e o resultado é positivo para a doença se os dois exames derem positivos para sarampo. Em caso de prevenção contra a doença, a vacina é a única medida preventiva eficaz, e os três tipos – tríplice viral, tetra viral e dupla viral – evitam o sarampo e outras doenças.


Antes de viajar para áreas de risco, adultos e crianças devem localizar a carteira de vacinação e buscar a prevenção contra sarampo, com pelo menos 15 dias de antecedência à viagem. Além de estar com a situação vacinal atualizada, o viajante deve incluir o cartão de vacinação entre os documentos da viagem.

 

 

Fonte: Oliberal.com