sexta-feira, 22 de novembro de 2024

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

Casos de sarampo aumentam 10 vezes no Pará

Em 2019, foram 403 casos da doença. Este ano, já são 4.015 casos confirmados. Sespa pede que população se vacine.
Foto: Allan Carvalho/PMF

Casos de sarampo registrados este ano são dez vezes maior que o total confirmado em 2019. De 1º de janeiro a 4 de julho de 2020, o Pará registrou 4.015 casos confirmados de sarampo, incluindo três óbitos. Ano passado, foram 403 casos da doença. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (20) pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Belém é o município com o maior número de casos de sarampo com 1.434 casos confirmados, com um óbito, seguida de Ananindeua (416), Breves (244), Abaetetuba (217), Marituba (180), Marabá (176) e Moju (176).

Segundo a Sespa, as faixas etárias mais acometidas são de 15 a 19 anos (824), de 20 a 29 anos (1.240) e de 30 a 39 anos (458), o que preocupa a secretaria por serem as faixas etárias que menos buscam as salas de vacina e ao mesmo tempo a mais econômica e socialmente ativa e por isso a principal responsável pela manutenção da circulação do vírus.

Diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, Denilson Feitosa afirma que os dados são preocupantes para uma doença que já tem vacina. Ele pondera que a pandemia da Covid-19 afetou o trabalho de combate ao sarampo, na medida em que várias pessoas tiveram que se isolar e os serviços de saúde estiveram cheios e focados no tratamento da Covid-19, mas agora é hora de buscar a vacinação.

“No entanto, nós não podemos esquecer que existem outras doenças e agravos que precisam ser tratados, como as doenças imunopreveníveis, que devem ser lembradas porque podem ser prevenidas com vacinas”, alertou o diretor da Sespa.

Vacine-se

A Sespa convoca a população à vacinação contra o sarampo nas unidades básicas de saúde dos municípios. As vacinas foram enviadas para os 144 municípios paraenses para garantir a imunização de toda a população, especialmente, às pessoas de 20 a 49 anos, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente. Essa é a faixa etária com o maior número de casos, atualmente.

Fonte: G1 PA