As fortes chuvas que vêm atingindo a região Sul do Pará levaram o prefeito de São Félix do Xingu, Fabrício Batista (Podemos), a decretar situação de emergência por 180 dias. Após um amplo levantamento da prefeitura, coordenado pela Defesa Civil Municipal, foi possível concluir que 8.948 pessoas foram afetadas, sendo que 1.792 estão desalojadas(tiveram de sair de casa). Há ainda o colapso de 217 km de estradas, impactando a mobilidade da população e aumentado o desafio da gestão municipal.
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O decreto 283/2025-GPM/SFX foi publicado nesta terça-feira (11) e tem validade de 180 dias. “Com a situação decretada, a Defesa Civil Municipal está monitorando as áreas de risco e trabalhando na remoção das famílias em situação de perigo. Além disso, a Prefeitura já está em contato com órgãos estaduais e federais para solicitar apoio na reconstrução das estradas e moradias atingidas”, diz nota da prefeitura.
Após a publicação do decreto, a gestão do prefeito Fabrício e da vice Cacilda Levino (Podemos) solicita, formalmente, a ajuda do Governo do Pará e do Governo Federal para dar uma resposta à crise. Pelo levantamento que embasa a situação de emergência, três pontes de madeira foram destruídas e há danos graves em outras cinco, além do comprometimento de 48 pontilhões, que deixaram comunidades inteiras isoladas, principalmente na zona rural.
A Prefeitura de São Félix do Xingu garante que a Defesa Civil Municipal e a Secretaria Executiva Municipal de Trabalho e Promoção Social (Semteps), junto com toda a estrutura de governo, estão mobilizados nas ações para atendimento das famílias desalojadas, obras para amenizar os impactos e reconstrução das vias e pontes danificados. “A Prefeitura reforça o compromisso em garantir assistência à população e minimizar os prejuízos causados pelas chuvas”, diz a nota sobre o decreto.
Entre outras ações previstas estão: facilitar a destinação de recursos públicos para a recuperação de estradas, pontes e demais infraestruturas danificadas; autorizar a entrada de equipes de resgate e assistência social em residências em risco para prestar socorro e evacuação; realizar campanhas de doações e voluntariado para auxiliar as famílias desalojadas e em situação de vulnerabilidade.
(VICTOR FURTADO, da Redação do Fato Regional)
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