Geane Santos, cabeleireira e cidadã de Tucumã, no sul do Pará, está morando em Londres, capital do Reino Unido. Ela está, desde o ano passado, no segundo lugar do mundo a iniciar uma campanha de vacinação em massa contra a covid-19 — a Rússia foi o primeiro país, com o imunizante nacional Sputnik V. As expectativas são imensas, mas o clima ainda é de cautela e pouca festa. Os britânicos são assim. Ela falou, com exclusividade, ao Fato Regional.
Por enquanto, diz Geane, a população segue se precavendo, já que ainda não se trata de uma vacinação ampla. Claro, há negacionistas que não se protegem e desconfiam da vacina, mas ela diz serem minoria. Inicialmente, só idosos, profissionais da saúde e trabalhadores de casas de repouso estão sendo imunizados com a vacina da Pfizer. Mas ela segue esperançosa de que a pandemia comece a ser vencida. Quando se mudou para Londres, no ano passado, a pandemia estava começando a eclodir na Europa.
“Aqui em Londres não teve tanta mudança por conta da vacina ainda. As pessoas seguem se protegendo, usando máscara e luvas, mantendo distância. Comércios e bancos estavam todos fechados. Neste mês de dezembro, abriu tudo novamente. Não tenho certeza, mas é possível que feche tudo novamente até o final do mês”, comenta Geane. Todos os estabelecimentos que estão abertos seguem rígidas regras de prevenção, observa ela.
“Fiquei muito feliz com a vacina e a campanha de vacinação, graças a Deus. Espero que agora tudo seja resolvido e a vida volte ao normal. Ainda é muito recente e pouco se comenta por aqui. Resta agora confiar e acreditar que vai dar tudo certo”, relatou Geane, aguardando pela vez dela de estar protegida contra o coronavírus sars-cov-2, que bagunçou todo o planeta.
(Victor Furtado, da Redação Fato Regional)