sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Ciro e o irmão Cid Gomes são alvos de operação da PF

Polícia Federal investiga esquema de fraudes e pagamentos de propinas nas obras no estádio Castelão, em Fortaleza (CE), entre os anos de 2010 e 2013
Crédito: José Cruz/Agência Brasil

Nesta semana, a Justiça Federal do Ceará autorizou a quebra de sigilos bancários e telefônicos do pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes; do seu irmão, o senador Cid Gomes (PDT) e de outras 12 pessoas físicas e jurídicas.

Além disso, a Polícia Federal também cumpriu ordens de busca e apreensão contra os investigados, onde a casa de Ciro Gomes foi um dos 80 endereços investigados pelos policiais que participaram da ação, que faz parte da operação Colosseum.

De acordo com a PF, a investigação começou em 2017 para investigar “indícios de esquema criminoso” durante a construção da Arena Castelão para a realização da Copa do Mundo de 2014. Os investigadores trabalham com a hipótese de pagamentos de R$ 11 milhões em propinas entre os anos de 2010 a 2013.

No entanto, Ciro Gomes repudiou a ação da Justiça afirmando que o caso “chega a ser pitoresco”. Ele também alega que o Castelão “foi o estádio mais econômico e transparente já feito para a Copa do Mundo”, afirmando que tudo se trata de um plano para ‘intimidar e prejudicar’ sua possível candidatura à Presidência em 2022.


Ao todo, a polícia investiga os crimes de lavagem de dinheiro, fraudes em licitações, associação criminosa, corrupção ativa e passiva.

 

Com informações do Poder 360