sábado, 7 de setembro de 2024

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Com orçamento de R$ 11 bilhões, Plano Safra do Basa terá taxa especial para empreendimentos verdes

O montante em recursos do Plano Safra 2024-2025 pelo Banco da Amazônia é 11% superior em relação ao Plano Safra 2022-2023. Há um destaque para os recursos disponíveis para pequenos e médios produtores rurais, além de incentivos extras para projetos alinhados com uma agenda sustentável.
O ministro Carlos Fávaro, em Belém, no lançamento do Plano Safra 2024-2025 do Banco da Amazônia (Foto: Carmen Helena / Banco da Amazônia)

O Banco da Amazônia confirmou que vai destinar R$ 11 bilhões para o agro da região Norte do Brasil. Os recursos são oriundos do Plano Safra 2024/2025, que representam um aumento de 11% em relação à última edição do plano, que contou com R$ 9,9 milhões. A cerimônia de lançamento ocorreu na sede da instituição financeira, em Belém, e contou com a presença do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

“São 32% a mais de recursos públicos, comparando com o último Plano Safra do governo passado. Um plano que é 40% maior que o último Plano Safra (de 2022/2023). E se levarmos em consideração ainda que preços de fertilizantes, custos de produção em uma média ponderada, caíram 23%, nesses últimos dois anos, estamos falando então de um plano safra que vai ser 63% mais efetivo”, disse o ministro Carlos Fávaro.

As linhas do plano são: Plano Safra da Agricultura Empresarial (R$ 4,3 bilhões); Plano Safra Pequenos e Médios produtores (R$ 5,4 bilhões); Plano Safra da Agricultura Familiar (R$ 1,3 bilhões); e Letras do Crédito Agropecuário (LCA), que também têm incentivo do governo federal, com isenção de imposto de renda e direcionamento obrigatório para agropecuária de R$108 bilhões. Isso se soma aos mais de R$ 586 bilhões do Plano Safra. Para o ministro Carlos Fávaro, é o esforço do governo Lula em estimular a agropecuária sustentável do Brasil.

O Banco da Amazônia não financia produtores que não estejam de acordo com as leis ambientais e o Código Florestal e alinhados a uma agenda de sustentabilidade ambiental, social e econômica (Foto: Divulgação / Banco da Amazônia)

No plano atual, a taxa de custeio para agricultura familiar será a partir de 1,5% ano e as taxas de investimento a partir de 0,5% ao ano. Para a agricultura empresarial a taxa de custeio começa em 6,75% ano, enquanto a taxa de investimento, em 6,48% ao ano.

“Para a Amazônia, o Plano Safra significa oportunidade de produção sustentável. Nós temos que compreender que o maior ativo brasileiro na agropecuária é o clima. E nós temos, além de outros grandes ativos como homens e mulheres vocacionados a lidar com a terra; máquinas e equipamentos de última geração, tecnologia, semente, e assistência técnica. Mas não adianta nada se não tivermos regularidade, chuva na hora certa, sol na hora certa. Investir na Amazônia é investir de forma sustentável na produção brasileira. Por isso, temos prêmio de taxa de juro menores para os produtores que têm boas práticas. Nós vamos, através do Programa Nacional de Conversão de Pastagem, incentivar que pecuaristas aumentem sua produção e número de rebanho sem desmatar uma árvore sequer”, disse o ministro Fávaro.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, destaca que o Plano Safra está alinhado à missão da instituição financeira de contribuir para o desenvolvimento da região, levando crédito e assistência técnica para o pequeno produtor; crédito de qualidade competitivo para o grande; e também investimentos para novas tecnologias para essa região. Tudo alinhado com uma proposta de sustentabilidade ambiental, social e econômica.

“Agora, não adianta também a gente só dar o dinheiro. Temos que dar assistência técnica de qualidade para ajudar as pessoas a desenvolverem sua técnica produtiva para que realmente elas transformem os sonhos em realidade e essa realidade é renda. A gente dá um bônus para o produtor, para o investidor que atua com práticas de sustentabilidade acima do que é requerido pelo mercado. Essa é a nossa contribuição para diminuir o desmatamento e para trazer para a Amazônia um aproveitamento da terra que aqui está”, declarou Luiz Lessa.

As linhas de crédito verdes com taxa de juros especial a partir de 6,04% ao ano foram desenvolvidas para apoiar empreendimentos com práticas mais sustentáveis e projetos de conservação e proteção ao meio ambiente, recuperação de áreas degradadas, geração de energia por fontes renováveis, desenvolvimento de atividades no âmbito da Agricultura de Baixo Carbono (ABC) entre outros.

Marivaldo Melo, diretor comercial do Banco da Amazônia, detalhou que a instituição não financia produtores que não estejam de acordo com as leis ambientais e o Código Florestal.

(Da Redação do Fato Regional, com informações do Banco da Amazônia)


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