quinta-feira, 2 de maio de 2024

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Com quase 7 mil contratações, Pará bate recorde em geração de postos de trabalho para jovens aprendizes

Comércio, aponta o Dieese, é o setor que mais contrata jovens aprendizes. Governo do Pará entrega selo "Empresa Cidadã" a empreendimentos que aderiram ao programa Primeiro Ofício
Jovens do programa Primeiro Ofício, do Governo do Pará, garantem um futuro melhor e mão de obra formada dentro das empresas. (Foto: Agência Pará)

Mesmo em meio à pandemia de covid-19, o Pará foi o estado da região Norte que mais empregou jovens aprendizes em 2020. Foram 6.949 pessoas, equivalente a 40,7% do total da região. Os dados são de um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Renda (Seaster), com base em dados do Ministério da Economia. O levantamento segue o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e aponta que os setores que mais empregaram foram: comércio, serviços e indústria.

O estudo do Dieese e da Seaster aponta que entre os setores econômicos que mais contrataram jovens aprendizes, o que mais se destaca é o do Comércio, que registrou a admissão de 2.728 jovens, o que equivale a 39,3% do total de contratações. Em seguida, o setor da Indústria, 1.578 jovens (22,7% do total de contratações); e o setor de Serviços, 1.410 jovens (20,3% do total de contratações).

Inocencio Gasparim, titular da Seaster, explica que há uma determinação, por parte do Ministério do Trabalho, que exige a contratação de aprendizes para empresas de médio e grande porte. “Conforme determina o artigo 429 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as empresas que têm pelo menos sete empregados, contratados nas funções que demandam formação profissional, são obrigados a contratar e matricular aprendizes nos cursos de aprendizagem, no percentual mínimo de 5% e máximo de 15%. No Pará, em que pese o ano da pandemia e todas as suas consequências, o Governo do Estado tem incentivado políticas públicas voltadas aos jovens, o que contribuiu para o alcance deste resultado significativo. O exemplo é o Primeiro Ofício, programa que se volta para uma parcela da juventude mais vulnerável”, acrescentou.

O Primeiro Ofício foi lançado em agosto de 2019, com o objetivo de gerar oportunidade de inserção no mercado de trabalho para jovens entre 14 e 24 anos, que se encontram em vulnerabilidade social. O Governo do Estado mantém a iniciativa que visa a sensibilizar empresas, que usufruem de algum tipo de benefício fiscal, a dedicar 30% de suas vagas do Programa Jovem Aprendiz a jovens oriundos do cumprimento de medidas socioeducativas e do sistema prisional. Ou que estejam em situação de vulnerabilidade.


O programa Primeiro Ofício já inseriu mais de mil jovens em vagas de aprendizagem no Estado do Pará e certificou diversas empresas com o selo “Empresa Cidadã”. “O Primeiro Ofício tem se apresentado como uma excelente iniciativa para a mudança de vida desses jovens, além de ser uma oportunidade de qualificação social totalmente gratuita. No mês de março, iremos agregar mais empresas à esta rede, e relembramos que não há custo nenhum ao empresariado, ao contrário, eles se tornam parceiros do Estado e recebem o reconhecimento pela contribuição efetiva no futuro da nossa juventude,” reforça o titular da Seaster.

(Da Redação Fato Regional, com informações da Agência Pará)