Uma pequena parte do Amapá voltou a ter energia elétrica novamente, após quatro dias de apagão em 13 das 16 cidades do estado, que segue em condição de calamidade pública. Aos poucos, a energia retornou em algumas áreas da capital, Macapá, e na cidade de Santana, ainda nesta sexta (6). Um racionamento deverá ser iniciado.
A previsão continua sendo de que a solução total só vai ocorrer entre 10 e 30 dias, apesar de uma projeção otimista do titular do Ministério de Minas e Energia, Bento Albuquerque. No Diário Oficial da União, foi publicada uma contratação emergencial de energia de 150 megawatts, com validade de 180 dias.
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No entanto, a situação continua grave no estado. A prioridade para o restabelecimento de energia é para hospitais e serviços essenciais, que receberam geradores emergenciais, enquanto um dos transformadores da subestação que provocou toda a crise, em Macapá, está operando de forma improvisada.
Já era uma condição anormal devido à covid-19. Agora, com pelo menos mais dez dias de energia elétrica sob racionamento, a população amapaense continua tendo dificuldades em conseguir produtos de primeira necessidade, combustível, água e alimentos.
O Governo do Estado do Pará emprestou uma aeronave para uso do Governo do Amapá, sobretudo ara atendimentos de saúde. Cestas básicas e água mineral foram enviados, como anunciou o governador Helder Barbalho. A Cerpa, por determinação do Governo Paraense, vai enviar água e refrigerantes. O presidente Jair Bolsonaro só falou sobre a crise mais de quatro dias depois.
(Da Redação Fato Regional)
