quarta-feira, 18 de setembro de 2024

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Começa julgamento de trio acusado de matar o empresário Gustavo Murari, em Tucumã

Daniel Marcus Silva, Walisson Júnior Oliveira da Cunha e Júnior César Inácio dos Santos foram presos rapidamente e o caso foi elucidado em cerca de 45 dias após o crime que chocou Tucumã, em 2021. Gustavo Murari, era empresário e dono de uma cervejaria no município. Os réus confessaram o planejamento e execução do homicídio e outros crimes relacionados.
Da esquerda para a direita estão Júnior, Walisson 'Coringa' e Daniel. Os três serão submetidos a júri popular após terem confessado o crime ocorrido em 2021 (Foto: Redes Sociais / Arquivo)

Começou nesta quinta-feira (22) o júri popular de Daniel Marcus Silva, Walisson Júnior Oliveira da Cunha (“Coringa”) e Júnior César Inácio dos Santos, no Fórum de Tucumã, no Sul do Pará. O trio é acusado do assassinato do empresário Gustavo Murari. O crime ocorreu em 2021. Eles são réus confessos do homicídio e outros crimes relacionados ao mesmo caso. Para familiares e amigos, é finalmente o momento de justiça ser feita. A mãe do rapaz, dona Conceição Murari, veio de Belo Horizonte (MG) para acompanhar o julgamento, que deve se estender até esta sexta-feira (23).

Veja a entrevista de Conceição Murari, mãe de Gustavo, no Instagram do Fato Regional (@fatoregional):

 

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Gustavo Murari de Moura foi morto com 4 tiros, no dia 9 de agosto de 2021. O inquérito policial foi presidido pelo superintendente regional do Alto Xingu, delegado Rafhael Machado, que à época era titular da Delegacia de Tucumã. As investigações mostram que houve um possível crime passional e um roubo de celular. Daniel é apontado pela polícia como o mandante. Walisson “Coringa” seria o autor dos disparos. Júnior seria o piloto da moto usada no crime. Na porta do Fórum de Tucumã, faixas e cartazes cobravam punição aos três réus confessos.

O julgamento de Daniel, Walisson e Júnior deve se estender até esta sexta-feira, 23 de agosto (Foto: Fato Regional)

Pelas investigações, Daniel se relacionava com Lorena, que naquele momento era ex-esposa de Gustavo. Em determinado momento, a moça deixou o acusado de ser mandante do crime. Daniel, segundo a PC, desconfiava que Lorena estivesse voltando para Gustavo. Foi quando Walisson e Júnior teriam sido contratados para roubarem o celular da mulher. A dupla conseguiu roubar o aparelho no dia 27 de julho de 2021, na propriedade rural da mãe dela.

O empresário Gustavo Murari, morto a tiros, no dia 9 de agosto de 2021, em Tucumã, no Sul do Pará. Ele era dono de uma cervejaria no município (Foto: Redes Sociais / Arquivo)

“O sentimento é de tristeza e espero que haja justiça. Gustavo uma pessoa boa, nunca fez mal a ninguém, mas esse homem [Daniel] sempre estava provocando o Gustavo, perturbando, junto com a Lorena e ele já estava em outra, mas fez questão de encher a cabeça do cara. Acredito que, numa briga, ela deve ter dito que ia voltar e então esse homem fez essa covardia”, disse dona Conceição Murari, que acredita que a ex-nora foi pivô da morte do filho.

Dona Conceição Murari, mãe de Gustavo, veio de Belo Horizonte para acompanhar o julgamento e aponta que a ex-nora foi pivô da morte do filho dela (Foto: Fato Regional)

A mãe de Gustavo ainda diz que o filho já vinha sendo perseguido antes de ser morto. “Esse homem [Daniel]… ele é ruim. Ele maltratava os filhos do Gustavo. Fomos inclusive ao Conselho Tutelar para mostrar os machucados que eles apresentavam. Gustavo não merecia isso, a família dele não merecia. Ele acabou com a vida do meu filho como se fosse um bandido. Eu peço só justiça e se Deus quiser a justiça vai ser feita”, concluiu a dona Conceição.

Faixas e cartazes na porta do Fórum de Tucumã cobrando a punição dos três réus confessos da morte de Gustavo Murari (Foto: Fato Regional)

Ainda como apontam as investigações e confissões dos réus, após ver o celular de Lorena, Daniel resolveu contratar a morte de Gustavo. Os três foram presos num período de 45 dias. Júnior foi solto após alguns meses detido para aguardar o julgamento em liberdade. Continuam presos Daniel (desde 25 de agosto de 2021) e Walisson “Coringa” (desde 24 de setembro de 2021).

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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