A concessionária de energia elétrica Celpa passa, agora, a chamar-se Equatorial Energia Pará, como parte do plano de expansão do Grupo Equatorial Energia, e atuará com novos produtos para atendimento de seus clientes em território paraense, como foi externado no lançamento da marca, à noite ontem, no Salão Le Panoramique da sede campestre da Assembleia Paraense, em Belém. A empresa pretende investir cerca de R$ 800 milhões no Estado, em 2020, e, inclusive, dobrar a quantidade de consumidores atendidos com tarifa social (500 mil atuais), mediante parceiros estratégicos, como prefeituras municipais e o Governo do Estado. O Grupo Liberal foi representado na solenidade pelo diretor de Mercado, Mauro Cleber.
A Equatorial Energia abrange as distribuidoras de energia no Pará, Maranhão, Piauí e Alagoas. A intenção da empresa, com esse reposicionamento no mercado, é oferecer mais benefícios à população paraense, mediante investimentos em tecnologia, responsabilidade social e cultura.
Avanços
O presidente da Equatorial Energia, Augusto Miranda, manifestou a satisfação dele com as perspectivas da empresa. “Nós chegamos aqui em 2012 e a empresa tinha indicadores de qualidade que deixavam a desejar, estava em recuperação judicial, e nestes sete anos nós pudemos tirar a empresa dessa situação e fazer maciços investimentos”, afirmou. Ressaltou que em sete anos a empresa triplicou os investimentos, chegando a R$ 5,7 bilhões no Estado. A Equatorial reduziu em 77% o tempo em que o paraense ficava sem energia. O anúncio da nova empresa ocorreu simultaneamente nas regionais de Santarém, Castanhal, Marabá e Altamira.
A Equatorial Pará passa a ter um perfil tecnológico, com produtos em ambiente digital, como site e aplicativo (já pode ser baixado) para plataformas móveis e atendimento via WhatsApp, incluindo a atendente virtual, Clara. Até o final de 2019, a empresa pretende trocar mais de 3 mil geladeiras de famílias de baixa renda no Estado. Ainda em dezembro, a empresa concluirá a automatização de 100% das subestações de distribuição de energia no Pará. Uma meta para 2020 é ampliar o atendimento de famílias em zonas rurais no Estado. São programadas obras estruturais, como é o caso do Tramoeste e da linha de transmissão para reforço do atendimento de Belém.
Como ressaltou Marcos Almeida, presidente da Equatorial Pará, a marca Celpa incorporou problemas operacionais desde a sua privatização, e, em 2012, mostrou-se como empresa falida. Porém, a Equatorial assumiu a empresa e precisava fazer uma transformação forte na concessionária. Nesse contexto, parte da população do Pará não consegue perceber o que foi feito de 2012 para cá, porque tem aquela imagem passada da Celpa – maus serviços e de que, apesar de o Estado ser grande produtor de energia o paraense não é beneficiário disso. A empresa quer mudar esse entendimento, por meio de novas estratégias de funcionamento.
Como disse Almeida, a tarifa da concessão está em um modelo nacional definido em lei. E para mudar isso, tem que mudar a lei e a estrutura do setor. No que tange à empresa, são feitos investimentos e ações, que resultaram, entre outros. “Quando recebemos a Celpa, ela tinha 1.900.000 consumidores, e em sete anos foram agregados 700 mil. Hoje, são 2.600.000 consumidores no Pará (38% de aumento).
Fonte: O Liberal