domingo, 12 de maio de 2024

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Conmebol “presta contas” com vídeos e áudios do VAR de partida da Seleção Brasileira

Foram duas revisões de pênalti e uma expulsão nos 4 a 2 do Brasil contra o Peru. Os dois times reclamaram das decisões da arbitragem. Houve contatos em Neymar sim.
Partida entre Brasil e Peru teve várias reclamações de arbitragem. Duas delas foram as marcações de pênaltis por faltas em Neymar. (Foto: AFP)

A Conmebol apresentou uma “prestação de contas” que tem feito das decisões do VAR depois da segunda rodada. Após reclamações que envolveram até o presidente do Peru, os vídeos e áudios para a partida entre Peru e Brasil mostram os operadores da ferramenta e o árbitro em conversa antes da decisão final.

A arbitragem era composta por: árbitro Julio Bascuñán (Chile); assistentes José Retamal e Raul Orellana (Chile); quarto árbitro Ivo Mendez (Bolívia); árbitro de vídeo Piero Maza (Chile);
e auxiliar de vídeo Gery Vargas (Bolívia).

Foram três lances analisados. Dois pênaltis em Neymar, um em cada tempo, e a expulsão de Carlos Zambrano, por cotovelada em Richarlison, no fim do jogo.

No primeiro pênalti, as imagens mostram os auxiliares na sala de VAR debatendo, primeiro, se houve impedimento de Richarlison no início do lance, depois se bateu na mão de Neymar. Concluíram que nem um nem outro. Então, o árbitro de vídeo Piero Maza diz que houve o penal em Neymar, por puxada de camisa.

Depois de análise em diferentes ângulos, o árbitro de vídeo chileno pede também que o juiz veja em velocidade natural e diz a Bascuñan que existiu contato do defensor no pé de Neymar.


Sobre a expulsão, no lance de Carlos Zambrano com Richarlison, tratou-se de uma revisão de cartão. Primeiro, Bascuñan deu amarelo ao camisa 5 chileno. Em seguida, a orientação do VAR é por analisar a retirada do amarelo e possível aplicação de cartão vermelho pelo uso do cotovelo. O juiz vê e revê o lance e conclui que “há um movimento adicional no rosto do rival”, portanto, muda sua decisão pelo cartão vermelho.

(Fonte: Globo Esporte, com edição da Redação Fato Regional)