quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Construção civil apresenta melhora e tem previsão de retomada no Pará

Especialistas divergem sobre influência da reforma da Previdência no crescimento do setor.

Com a aprovação do texto-base da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (10), há a expectativa de crescimento econômico em alguns setores. Um deles é o da construção civil, segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Pará (Sinduscon), Alex Carvalho. Ele acredita que a partir da votação – e, principalmente, com a aprovação completa da reforma – o setor terá uma retomada contínua no Estado.

Um dos impactos da pequena melhora no setor da construção civil é o aumento de vendas de cimento no país. De acordo com o levantamento do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (Snic), divulgado nesta semana, a alta foi de 1,5% no primeiro semestre deste ano, somando 25,8 milhões de toneladas. Em junho, no entanto, houve queda de 15,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. A previsão para 2019 é de alta de 3%.

No Pará, esse cenário é oposto. O resultado das vendas de materiais de construção no mês de junho foi melhor que o do semestre, de 8% e de 4%, respectivamente.

De acordo com Carvalho, o território paraense ainda não alcançou melhorias econômicas em 2019, por conta da falta de liberação de recursos públicos e privados.

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, em maio, o setor de construção no Pará teve saldo positivo de 812 postos de trabalho, já que foram contratadas 4.283 pessoas e 3.471 demitidas. A última vez que o saldo mensal havia sido positivo foi em setembro de 2018. Na opinião do presidente, a nova Previdência trará mais confiança aos investidores. Com mais investimentos, a economia pode melhorar e criar um ambiente de negócios mais positivo, com mais empregos.

Divergência


Salim Bouez, presidente do Sindicato do Comércio de Materiais de Construção (Sindmaco), discorda. Segundo o especialista, há projeção de crescimento de vendas até o final do ano, mas só quando diminuírem os ruídos políticos no país. “Essa questão da reforma da Previdência não ajuda tanto o setor da construção. O que ajudaria seria a liberação de verbas para essa finalidade, financiamentos pela Caixa Econômica, diminuição de juros para que as pessoas possam construir e comprar casas, nada disso existe”, opinou.

 

 

Com informações de Oliberal.com