segunda-feira, 13 de maio de 2024

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Conta de luz deve subir 16,7% em 2022, segundo Aneel

A energia do Pará vai ficar, em média, 11,07% (Foto: Divulgação / Equatorial Energia)

De acordo com cálculos preliminares da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as contas de luz podem subir, em média, 16,68% em 2022. O aumento seria consequência da crise hídrica, que ainda atinge as principais hidrelétricas do país e cujo impacto deve afetar o próxmo ano.

Como forma de evitar que as contas disparem, a agência analisa medidas para reduzir os efeitos para os consumidores, como forma de manter os reajustes inferiores a dois dígitos. Os dados foram apresentados pelo superintendente de Gestão Tarifária da agência reguladora, Davi Antunes Lima, na última segunda-feira, 16, em audiência pública na Comissão de Legislação Participativa da Câmara.

Na ocasião, ele pontuou que “Com essas medidas adicionais, em vez dos 16,68% previstos para 2022, a gente ainda tem uma previsão de reajuste de 10,73%, mas estamos ainda estudando alternativas” disse o diretor. No entanto, os valores das tarifas de energia são reajustadas de formas distintas, além disso, são diferentes para cada distribuidora de energia.

Justificativa

O superintendente da Aneel afirma que diversos fatores envolvem a alta das tarifas, mas o maior deles seria a crise hídrica, por ter mais energia sendo gerada por termelétricas, que são mais caras. Parte dessa conta é coberta pelas bandeiras tarifárias, mas nem o restante será repassado para as tarifas em 2022, já com a incidência de juros.

Atualmente, está em vigor a bandeira vermelha 2, que acresce a tarifa de R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora consumidos, embora nem mesmo a txa alta seja suficiente para cobrir os gastos da geração por termelétricas.


Aré o momento, espera-se que as medidas do comitê de crise criado pelo governo, chamada de Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) tenha um impacto entre R$ 2,4 bilhões e R$ 4,3 bilhões. Entre as medidas propostas pelo comitê, está a redução do uso da água para navegação, com indenização para quem saiu prejudicado.

 

 

Fonte: Romanews, com informações de O Globo