sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Convocados na CPI da Covid enviam atestado médico para não prestar depoimento

Alguns convocados da CPI da Covid apresentaram atestados médicos para não comparecer às suas respectivas sessões no Senado. Nesta semana, dois deles, o empresário Marcos Tolentino e o “lobista” Marconny Faria apresentaram documentos assinados por profissionais que atendem no Hospital Sírio-Libanês com licença-médica de 20 dias.

No entanto, após ser contrariado com as justificativas dos convocados, o senador presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), ligou para o diretor-clínico do hospital solicitando apuração dos atestados médicos, alegando que, caso o diagnóstico do hospital fosse diferente dos profissionais que assinam as cartas, os médicos seriam “convocados à CPI também”.

Segundo as cartas enviadas à CPI, o empresário Marcos Tolentino entrou no hospital na unidade em São Paulo com “formigamento no corpo” e Marconny com “dor pélvica” na unidade de Brasília. No entanto, horas após o final da sessão da última quarta-feira, 1, em suas redes sociais, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que o médico que concedeu um dos atestados entrou em contato com os membros da CPI, mas embora reconhecesse o documento, relatou ter notado “uma simulação por parte do paciente” e que, por isso, desejava cancelá-lo. De acordo com Randolfe, após o cancelamento do atestado, o lobista será ouvido nesta quinta-feira, dia 2.

Marconny Faria é apontado pela CPI como o ‘lobista’ que tentou privilegiar a Precisa Medicamentos junto ao Ministério da Saúde e Marcos Tolentino é suspeito de ser um sócio oculto do FIB Bank, entidade que teria emitido uma carta de fiança irregular usada pela Precisa Medicamentos na negociação da compra de vacinas da Covaxin pelo Governo Federal.

 

 

 

 


Fonte: CNN Brasil 

Foto: Edmilson Rodrigues/Agência Senado