terça-feira, 14 de maio de 2024

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Coronavírus causa mais quatro mortes no Pará; agora são 21 mortes no estado

Novos casos foram confirmados pela Sespa, no final da noite desta terça-feira (14).
Foto: Marco Santos. Agência Pará.

Mais quatro pessoas morreram por covid-19, a grave doença respiratória causada pelo coronavírus sars-cov-2. Os novos registros foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), no final da noite desta terça-feira (14). Com os novos casos, agora o Pará tem um total de 21 óbitos. Sete só hoje.

Em Belém, foram três vítimas:  homem de 39 anos, um homem de 45 e uma mulher de 65. Em Canaã dos Carajás, a covid-19 vitimou um homem de 48 anos.

Pela manhã, em Belém, foram duas mortes: um homem de 65 anos e outro de 83. A outra vítima foi em Rondon do Pará, uma mulher de 72 anos.

Até 23h31 desta terça, a Sespa registrava um total de 384 casos confirmados e 211 em anáise. Ainda no final desta noite, a Sespa registou 74 casos de uma só vez. Desde o início da crise estadual, em 18 de março, já foram descartados 1.389 casos.

Cada morte divulgada antes é analisada e testada pelo órgão estadual. Uma das culturas recentes tem sido a recusa em acreditar que a covid-19 mata, além da contestação dos registros de óbitos. Isso já causou confusões e até casos de agressão, em todo o Brasil, contra médicos que colocam como possível causa do óbito a doença do coronavírus.

Profissionais de saúde de todo o Brasil estão se desdobrando e estão sobrecarregados. Muitos adoecendo na missão de cuidar dos doentes com covid-19. Porém, esse trabalho já resultou em vários pacientes recuperados. Só em Belém, há registro de 36 pessoas recuperadas.

Por conta dos iminentes colapsos no Sistema Único de Saúde (SUS) — que há tempos não era tão referenciado e evidenciado —, os órgãos de saúde municipais, estaduais e o Ministério da Saúde voltam a pedir que a população seja consciente e, se puder, fique em casa o máximo possível.

É óbvio que nem todo mundo poderá ficar em casa, pois alguns serviços são essenciais e alguns compromissos ainda exigem presença. O importante é cada um cumprir sua parte em evitar que o vírus circule e se expor a riscos sem necessidade.

Se for realmente necessário sair, é necessário usar luvas, máscara e manter distância mínima de 1,5 metro de cada pessoa. Todo mundo pode e deve exigir esse distanciamento, sem medo de parecer grosseiro. Álcool gel ou lavar as mãos tão logo seja possível.

Ao retornar para casa, as roupas devem ser logo lavadas. Calçados devem ficar do lado de fora da casa. Compras devem ser higienizadas com água e sabão. A pessoa que esteve na rua precisa tomar logo banho.


Sem esses cuidados, o número de doentes e mortos pode aumentar significativamente. Esses cuidados são temporários, até que tratamentos comprovadamente eficazes sejam descobertos ou vacinas sejam desenvolvidas. No mínimo, até a circulação do vírus começar a diminuir.

(Fonte: Victor Furtado, O Liberal)