quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Corpo de juíza morta no Pará é velado em Campina Grande, na Paraíba

A sobrinha da magistrada, Monique Andrade, afirmou, momentos antes do embarque, que as imagens das câmeras de segurança do prédio onde a tia foi encontrada morta indicam que foi suicídio.
O corpo da juíza Monica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira teria sido encontrado pelo próprio companheiro, o também juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, dentro de um carro, no estacionamento do edifício Real Dream (Arquivo da família)

O corpo de juíza Monica de Oliveira,, encontrada morta em Belém, está sendo velado em Campina Grande, na Paraíba, nesta quinta-feira, 19. Ao meio-dia, será encaminhado para a Câmara de Vereadores de Barra de Santana, cidade natal da juíza, onde também vai ocorrer outro velório. O sepultamento está programado para 17h, no Cemitério São Joaquim. Tudo está sendo acompanhado pelo marido da magistrada, João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, que também é juiz.

O corpo da juíza foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) na madrugada de quarta-feira,18, e começou a ser velado em uma capela, no bairro do Umarizal, em Belém. Por volta das 17h, o corpo embarcou para o Aeroporto Internacional de Guararapes, em Recife, em Pernambuco. De lá, foi levado para a Campina Grande.

A sobrinha da magistrada, Monique Andrade, afirmou, momentos antes do embarque, que as imagens das câmeras de segurança do prédio onde a tia foi encontrada morta indicam que foi suicídio.

“Ela era uma pessoa extremamente normal, extremamente calma, exercendo a profissão dignamente, exercia seu papel de mãe dignamente e de irmã. Ela devia estar sofrendo e não conseguia se abrir com ninguém”, afirmou.

Caso

Monica de Oliveira foi encontrada morta com tiro no peito dentro do carro pelo marido, na manhã da última terça-feira, 17. O juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior entrou no veículo, onde estava o corpo da esposa, e dirigiu até a delegacia. Ele sempre tratou do assunto como suicídio, avaliando como um “momento de fraqueza” da magistrada.

O caso segue agora sob investigação do Poder Judiciário. A informação foi repassada pela Polícia Civil.

“A Polícia Civil do Pará informa que realizou, dentro das suas atribuições legais, diligências referentes ao caso, como o registro da ocorrência e a requisição de perícias. O caso foi remetido ao Poder Judiciário, que é órgão responsável por dar sequência à apuração, com a adoção das medidas cabíveis conforme legislação pertinente ao órgão”, afirmou.


O caso também é acompanhado pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do promotor de justiça Luiz Márcio Cypriano, da Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial de Belém (PJCEAP).

 

 

 

 

 

Com informações do G1