terça-feira, 23 de abril de 2024

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Covid-19: União Europeia pode reabrir fronteiras e deixar Brasil de fora

A proposta atende a entrada em toda a zona de livre trânsito interno da União Europeia, exceto a Irlanda, além de Islândia, Liechtenstein, Islândia e Suíça.

A União Europeia pode dar um grande passo no que se diz respeito a um retorno à normalidade, com a abertura das suas fronteiras. Isso porque, nesta segunda-feira, 3, foi apresentado um plano pela Comissão Europeia que pode garantir que viagens não essenciais, que estão proibidas na região desde março, poderiam voltar a ser permitidas já a partir de junho, para viajantes de locais que possuem a “situação epidemiológica controlada”.

Com a alta temporada de viagens durante o verão europeu chegando, cidades como Paris, Roma e Berlim estariam liberadas para receber viajantes de países onde a covid-19 está controlada e que já tiverem tomado duas doses de imunizantes contra a doença, aprovadas pelo bloco ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A proposta será analisada na próxima quarta-feira, 5, pelo Estados-membros que precisará alcançar a aprovação da maioria para passar a valer. A proposta atende a entrada em toda a zona de livre trânsito interno da União Europeia, exceto a Irlanda, além de Islândia, Liechtenstein, Islândia e Suíça.

Mas, uma triste notícia para os brasileiros que residem no Brasil, pois, o país ficará de fora da permissão de entrada à Europa . O limite proposto para visitar os países que compõe a UE precisa atender uma taxa de até 100 novos casos de covid-19 por 100 mil habitantes em 14 dias. Conforme os registros mais recentes do Centro de Controle de Doenças Europeu (ECDC), a taxa brasileira é quatro vezes maior que o limite imposto, chegando a 400 novos casos por até 100 mil habitantes.

Apenas sete países encontram-se dentro do limite atual, de 25 novos casos por 100 mil habitantes. Com o aumento do limite imposto, deve aumentar para 40, o número de países que terão permissão de entrada, incluindo Reino Unido, Japão e Rússia.

Além disso, o público que se vacinou com imunizantes das fabricantes chinesas Sinovac Biotech, que produzem a CoronaVac, e Sinopharm, certamente serão impedidas de entrar na UE, que não chegou a aprovar suas vacinas. A OMS, deverá apresentar um parecer até o fim desta semana incluindo as duas principais vacinas chinesas e o imunizante da Moderna em sua lista para uso emergencial.


Até agora, a OMS incluiu: Pfizer, AstraZeneca e Johnson & Johnson.

 

Com informações da Veja