No terceiro dia de depoimentos, a CPI da Covid ouve nesta quinta-feira, 6, o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. Da mesma forma que os depoimentos dos ex-ministros de saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, os depoimentos de hoje serão na condição de testemunhas, então terão de se comprometer a dizer a verdade, sob o risco de responderem pelo crime de falso testemunho.
Da mesma forma que as participações anteriores, Queiroga e Barra Torres terão alguns minutos para fazer uma apresentação inicial sobre o que fizeram em seus cargos antes de começarem a responder às perguntas dos senadores. Logo após, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), fará as primeiras perguntas aos convocados e em sequência, os demais senadores que se inscreverem terão entre 15 a 20 minutos cada, para formular questões e obter respostas.
Autor de um dos pedidos de convocação de Marcelo Queiroga, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pretende cobrar esclarecimentos sobre a elaboração de protocolos sobre isolamento social, compra de vacinas, emprego de medicamentos ineficazes e campanhas publicitárias, além de pedir avaliações sobre a postura do governo ao longo da crise de saúde provocada pela pandemia.
Para Antonio Barra Torres, os integrantes da CPI farão perguntas relacionadas aos processos de análise e de autorização de imunizantes contra a covid. Autor de um dos requerimentos de convocação do diretor-presidente da Anvisa, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) afirma que pretende saber mais detalhes sobre o processo que levou à não liberação do imunizante russo, Sputnik V pela Anvisa. Para o senador, o procedimento foi “envolto em polêmicas e supostas pressões de ambos os lados” afirma.
Com informações do G1