sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Criação do estado do Tapajós volta a ser discutida no Senado

A caravana com representantes da região, se reuniram na manhã de terça-feira, com os 27 senadores (as) da CCJ, a fim de conseguir os votos necessários para aprovação da matéria. 
Crédito: DIVULGAÇÃO/JOÃO RAM

Desde a noite do último domingo, 3, vereadores paraenses estão participando de reuniões no Senado Federal para debater o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 508/2019, que convoca plebiscito sobre a criação do Estado do Tapajós, que está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal (CCJ).

Na segunda-feira, 4, o Vereador Elielton Lira (Avante) esteve com a Secretária Nacional da Família, Ângela Martins e com a Secretária Nacional da Juventude, Emilly Coelho. Ainda nesta terça-feira, 5 de outubro, participou de uma audiência com o senador Plínio Valério, relator do pedido de plebiscito pró Estado do Tapajós.

A caravana com representantes da região, se reuniram na manhã de terça-feira, com os 27 senadores (as) da CCJ, a fim de conseguir os votos necessários para aprovação da matéria.

Em 2011, um plebiscito (é quando uma matéria é apresentada para consulta popular antes que o Congresso elabore um projeto de lei) foi convocado para que a população paraense decidisse pela divisão do Pará, e criação de outros dois estados: Carajás, com capital em Marabá e Tapajós, com capital em Santarém. Os paraenses foram às urnas e decidiram pela não divisão do Estado.

Em 2019, foi aberta uma nova consulta pública no site do Senado. Segundo a apuração, 4.605 mil votos foram favoráveis a criação do Estado. Já 903 votos foram contra.

Para Jean Carlos Leitão, presidente do Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós (ICPET), a região Oeste do Pará é esquecida pelo poder público e a divisão traria benefícios.


“Aqueles que defendem a criação do estado justificam pelo tamanho do Pará que é maior que 170 dos 193 países do mundo além de ser duas vezes e meio maior que a região Sul e que a região Sudeste. É uma região esquecida com infraestrutura que mostra o abandono e têm pessoas que viajam dias e noites de barco em barco apenas pra fazer uma tarefa simples como ir a um cartório, e também a emancipação significa desenvolvimento para o novo estado e benefícios para o Pará como um todo”, ressalta Jean.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Portal Amazônia