sexta-feira, 29 de março de 2024

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Crise: Prefeitura demite 320 servidores e paralisa obras após fechamento da Onça Puma em Ourilândia

Desde setembro de 2017, as atividade da Onça Puma estão paralisadas.

A Prefeitura Municipal de Ourilândia do Norte, sudeste paraense, exonerou mais de 300 funcionários e paralisou obras importantes para o município, após, fechamento da Onça Puma, projeto da mineradora Vale, responsável pela maior parte da receita do município.

O mais preocupante para os moradores de Ourilândia, não é somente a demissão, mas, a saúde municipal, pois, vários profissionais foram exonerados. O atendimento na Policlínica do Município ficou completamente comprometido, após esta determinação. Algumas especialidades tiveram que ser canceladas. “Além do medicamento, eu preciso da fisioterapia que acalma um pouco mais a dor”, comenta Gerônimo Filho que realizava atendimento de fisioterapia no local.

“Estamos agregando algumas secretarias, de forma que o município continue sobrevivendo. Hospital municipal, coleta de lixo e unidades de saúde, que são serviços essenciais, nós continuamos atendendo” , comenta o prefeito Dr. Romildo Veloso.

Com esta decisão de fechamento da Onça Puma, o município deixou de arrecadar mais de 2 milhões de reais, por mês, como receita, tendo então, a necessidade emergencial de exonerar esses funcionário, para diminuir os gastos no município, a fim de equilibrar as contas do município.

“Nós viemos pra cá e depositamos sonhos e esperanças, fizemos investimentos, mas agora, com esta decisão, que ainda está meio incerta, a gente fica preocupado e temeroso também, porque nós não temos, por enquanto, nada que possa trazer uma segurança para nós, neste sentido”, comenta o empresário Gilmar Rosa.

Usina de Onça Puma, em Ourilândia do Norte,Capacidade produtiva é
de 53 mil toneladas de níquel por ano (Vale / Silvano Machado)

Em Nota


Desde setembro de 2017, as atividade da Onça Puma estão paralisadas. A Vale contesta esta decisão, uma vez que, sete laudos já foram realizados por peritos nomeados por juiz federal e todos demonstraram a inexistência de relação entre as atividades da empresa com a contaminação do rio Cateté.

 

 

Da Redação Fato Regional com informações da TV Liberal