Uma mulher sofreu agressões pelo próprio cunhado após discussão sobre o almoço. Ele a puxou pelos cabelos e a jogou em uma fogueira feita pela própria vítima para cozinhar feijão, já que gás de cozinha havia terminado. Ela ficou também com cortes no supercílio e nuca, além de queimaduras nos braços. A violência doméstica e familiar contra a mulher aconteceu em Xinguara, sul do Pará. A polícia está atrás do acusado.
Era por volta das 11h, quando policiais militares do 17º Batalhão foram acionados por populares dizendo que uma senhora foi agredida e jogada em uma fogueira.
Ao chegar ao local, a mulher afirmou à polícia que foi agredida pelo seu cunhado e a violência ocorreu após discussão sobre o almoço.
Ainda segundo ela, o acusado ficou revoltado, começou a discutir e agredi-la, puxando-a pelos cabelos e jogando-a em uma fogueira, que a vítima fazia para cozinhar o feijão, pois o gás de cozinha havia acabado.
Segundo a PM, foi constatado, ainda, que a mulher estava com cortes no supercílio e nuca, além de queimaduras nos braços.
Ao ser questionada sobre o local do fato, a vítima não informou à guarnição. Logo, a mulher foi conduzida até a Delegacia de Polícia Civil de Xinguara para os trâmites de investigação à captura do acusado.
Depois, ela foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para realização do exame de corpo de delito.
A ação da PM ocorreu na última segunda-feira (7) durante a Operação “Saturação” – determinada pelo coronel Marcus Formigosa, que está à frente do Comando de Policiamento Regional XIII (CPR XIII).
Qualquer informação sobre o acusado pode ser repassada pelo telefone 181 do Sistema de Segurança Pública.
Violência contra a mulher é crime
Para ajudar no combate a esse tipo de crime, em 2021, a Lei Maria da Penha recebeu reforço com a sanção da Lei nº 14.188/2021, que cria o programa Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica e Familiar e inclui no Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848, de 1940).
Denúncias
Para denúncias ou orientações sobre a violência contra a mulher de qualquer tipo, ligue 180. Para casos de emergência, entre em contato com a Polícia Militar, pelo 190.
O Fato Regional só trabalha com informações oficiais — repassadas por policiais e autoridades públicas ou que constem em boletins e registros oficiais de ocorrência —, respeitando o princípio da presunção de inocência.
O espaço para a defesa dos citados em casos policiais, se os advogados ou envolvidos acharem conveniente manifestar-se, sempre será garantido, com amplo direito ao contraditório.
(Da Redação do Fato Regional, com informações da PMPA).
Siga o Fato Regional no Facebook, no Instagram e no nosso canal no WhatsApp!
