Após quase 72 horas do segundo turno turno das eleições presidenciais deste ano, o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) de pronunciou pela primeira vez sobre a derrota nas urnas para o presidente Eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assume em 2023 o seu terceiro mandato como presidente da República.
Em seu discurso na tarde de hoje, 1° de novembro, Bolsonaro agradeceu os votos que obteve, falou sobre as manifestações, citou os supostos ataques sofridos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e também aproveitou para comentar sobre as manifestações que acontecem no país desde o resultado do segundo turno, na noite do domingo, 30.
“Enquanto presidente de República, e cidadão, continuarei cumprindo todo os mandamentos da nossa Constituição”, afirmou.
“Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição”, afirmou.
Em seguida, o chefe do executivo brasileiro agradecemos votos obtidos no segundo turno.
“Queria começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30. Os atuais movimentos populares são frutos de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”, afirmou.
Em nenhum momento, Bolsonaro cita o nome do presidente Eleito, Lula do PT.
Bolsonaro também disse que “manifestações pacíficas são bem-vindas” e criticou ocupações. Caminhoneiros que apoiam o presidente fazem bloqueios em estradas do país desde o fim do domingo (30).
“As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como a invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, concluiu.
Logo em seguida, Bolsonaro deixa o espaço do pronunciamento sem dar mais palavras. Em seu lugar, Ciro Nogueira que afirmou que dará início à transição de governo.
