sábado, 18 de maio de 2024

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

FALE COM FATO REGIONAL

Envie Notícias, Fotos e Sugestões

Deputados paraenses pedem retorno de atividade remota na Alepa

Em setembro, a casa saiu dessa modalidade de trabalho e passou a realizar sessões ordinárias 100% presenciais
Foto: Divulgação

Após pedido de alguns parlamentares, a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) pode retornar com as reuniões semipresenciais. Em setembro, a casa saiu dessa modalidade de trabalho e passou a realizar sessões ordinárias 100% presenciais. Mas a partir de então foi verificado um esvaziamento do plenário, que seguidas vezes ficou sem quórum suficiente para votação das matérias, mesmo com a redução no número de sessões ordinárias de duas para uma vez na semana, em razão do período eleitoral. Dos 41 deputados, nove são pré-candidatos à Prefeitura em algum dos 144 municípios paraenses, e os demais, por serem lideranças em seus partidos, estão trabalhando em suas bases eleitorais e apoiando seus candidatos.

O primeiro a abordar o assunto foi Martinho Carmona (MDB), propondo o retorno das sessões mistas. “Quem não quer vir, como eu, é obrigado a vir. Tenho que necessariamente me expor? Quem já teve a covid, crê que não vai pegar, que venha, se manifeste aqui da tribuna. Eu prefiro me manifestar através do computador, do sistema remoto. Essa quebra do sistema misto, foi em função de uma votação secreta. Se por acaso tiver uma outra matéria secreta, aí tudo bem, tem que se avaliar”, ressaltou.

Raimundo Santos (Patriota) e Bordalo (PT) apoiaram o posicionamento do parlamentar do MDB. “É prudente que voltemos a ter sessão mista. O quadro começa a se agravar, na capital principalmente, e é muito prudente que nós possamos oferecer, para aqueles que têm maior risco, a possibilidade de acompanhar através do instrumento virtual. Nós já temos todos os equipamentos e temos a resolução”, ressaltou Bordalo.

Já Eliel Faustino (DEM) pediu que haja um planejamento para garantir que não haja “atropelos” nas votações dos projetos do Executivo, uma vez que, segundo ele, os deputados da oposição enfrentaram muitos problemas durante as sessões online. “Inclusive de querer se pronunciar e o nosso pronunciamento não ser levado em consideração. Inclusive de levantar questões regimentais, e sequer se ouvir a questão regimental. Em relação a questão da preservação da saúde, entendemos que precisamos ser razoáveis, mas precisamos definir parâmetros para a realização dessa sessão”, declarou.


Presidindo a sessão, a deputada Marinor Brito (PSOL) informou que o presidente da casa, deputado Daniel Santos (MDB), em mensagem enviada a ela, concordou em acatar o que o plenário decidisse. Porém, como não havia quórum suficiente para votação de requerimento, ficou acertado que, na próxima semana, o colégio de líderes, juntamente com a mesa diretora, deve chegar a uma definição sobre o pedido. Por acordo de lideranças, foi encaminhado à mesa diretora outro pedido, feito por Raimundo Santos, de suspensão da sessão da próxima terça-feira (10), em razão das eleições, que ocorrem no domingo (15). Com isso, a próxima reunião ordinária foi convocada apenas para o dia 17 de novembro, com possibilidade de pauta dupla, para compensar o dia parado.

 

 

Fonte: O Liberal