sábado, 23 de novembro de 2024

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Diabéticos terão atendimento prioritário na rede pública e privada de saúde do Pará

Diabéticos terão atendimento prioritário na rede pública e privada de saúde do Pará
Dr. Jaques Neves: “Geralmente, o diabético, ao fazer os exames em jejum, está em média doze horas sem ingerir nenhum tipo de alimento” (Cristino Martins/Redação Integrada)

Projeto de Lei aprovado, nesta terça-feira (26), na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), garante atendimento prioritário ao diabético na rede pública e privada de saúde, do Estado do Pará, durante a realização de determinados exames. Pela matéria, apresentada pelo deputado Dr. Jaques Neves (PSC), os hospitais públicos e particulares, clínicas, postos de saúde e postos de coleta, devem oferecer atendimento diferenciado aos portadores de diabetes mellitus, no tocante aos horários de exames que venham a ser feitos em caráter de jejum total, assegurando prioridade a esses pacientes.

Na justificativa do projeto, o autor destaca, com base em dados do Ministério da Saúde, que houve um crescimento de 60% nos casos de diabetes, no Brasil, entre 2006 e 2016. Ele ressalta, ainda, que é preciso mais zelo e cuidado com os indivíduos acometidos por essa doença, uma vez que a alteração considerável da taxa de glicemia é motivo de preocupação.

“Geralmente, o diabético, ao fazer os exames em jejum, está em média doze horas sem ingerir nenhum tipo de alimento e, com isto, os níveis de insulina produzidos sintetizaram as moléculas de glicose restantes e a taxa glicêmica estará baixa. De acordo com a necessidade, o corpo exigirá alimentação e quanto mais tempo o diabético demorar a ser atendido, mais o corpo sentirá os malefícios do jejum prolongado, como: mal-estar, sudorese, taquicardia, tonturas, desmaios e, em casos mais graves, o óbito”, justificou o parlamentar, que também é presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa.

Em entrevista, ele reforçou que é cada vez mais crescente a incidência de diabetes no Brasil e no mundo. Para aqueles que já têm diabetes, ele defende a necessidade de se ampliar a prevenção secundária, que é evitar o agravamento da doença e complicações como AVC, infarto, insuficiência cardíaca e renal.


“Esses pacientes não podem ficar nas dependências das filas. É preciso que a gente garanta para esses pacientes o acompanhamento deles laboratoriais para evitar cada vez mais as complicações”, declarou o deputado.

 

Fonte: O Liberal