Em Castanhal, no limite da região metropolitana de Belém, o agora ex-diretor administrativo do hospital municipal, Laureno Lemos (DEM), furou a fila dos grupos prioritários e tomou a primeira dose da CoronaVac. A população pressionou nas redes sociais e o prefeito Paulo Titan (MDB) determinou a imediata exoneração. A Prefeitura de Castanhal garantiu que iria ficar atenta para evitar que novos casos semelhantes ocorressem.
Laureno Lemos, por muito tempo, sustentava um discurso antivacina agora esvaziado. Duvidava da eficácia dos imunizantes por tido pouco tempo de desenvolvimento, como se a tecnologia e capacidade dos cientistas mundo afora não fossem suficientes. Mas ao início da primeira fase de imunização, achou que por ser diretor administrativo do Hospital Municipal de Castanhal, tinha direito à vacina. No entanto, ele não é médico. Muito menos atua na linha de frente de combate à covid-19.
Outras pessoas que não são médicas, mas que atuam na saúde pública de Castanhal, também foram vacinadas, apesar de não haver exatamente uma distinção bem precisa de quais profissionais da área da saúde entrariam nessa lista de vacinados. A primeira vacinada trabalha há mais de 18 anos para o município na lavanderia do hospital municipal, um segmento que costuma estar exposto a contaminações também.
(Da Redação Fato Regional)
