Diversidade ganha força e mais mulheres ocupam posições importantes na mineração, aponta Simineral

A vice-presidente do Simineral, Ana Carolina Alves, destaca o crescimento feminino no setor mineral, principalmente em cargos com poder de decisão, trazendo novos olhares à mineração. Relatório de Indicadores 2023 do Women In Mining Brasil mostra que as mulheres já ocupam 21% dos postos de trabalho no setor.
Ana Carolina Alves, diretora de Relações Institucionais da Vale no Pará e Maranhão e vice-presidente do Simineral (Foto: LED)

O Relatório de Indicadores 2023 do Women In Mining Brasil (WIM Brasil) mostra que as mulheres já representam 21% do total de trabalhadores na mineração. Esse índice aumento quatro pontos percentuais em relação a 2022. Na avaliação de Ana Carolina Alves, vice-presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), a entrada de mulheres na mineração fortalece a inclusão e introduz uma nova maneira de ver e trabalhar o setor.

Para Ana Carolina, que também é diretora de Relações Institucionais da Vale no Pará e Maranhão, a mineração está se transformando e evoluindo em busca de um ambiente de trabalho mais inclusivo. Ainda há um longo caminho pela frente, porém, atividades que eram majoritariamente masculinas começaram a ser desempenhadas por mulheres. O resultado para a mineração é positivo, uma vez que as empresas que adotam políticas de diversidade colhem benefícios como maior inovação, colaboração e melhor desempenho financeiro.

Eduarda Fernandes, teve a oportunidade de trabalhar no setor mineral a partir do programa de trainees da Vale no Pará (Foto: Divulgação / Vale)

“A presença feminina na mineração não é só sobre promover equidade. É sobre transformar o jeito que enxergamos e trabalhamos no setor. As empresas têm ampliado o espaço para mulheres em diferentes áreas, incluindo operações, e isso estimula a inovação e a construção de um ambiente mais colaborativo. As oportunidades existem e mostram como o nosso papel é importante para construir um futuro mais sustentável e diverso na mineração”, destaca a vice-presidente do Simineral.

Além de ampliar a participação feminina na base operacional, o setor mineral tem investido no aumento de mulheres em cargos de liderança, reconhecendo o impacto direto dessa iniciativa na diversidade e na inovação. No entanto, o cenário ainda é desafiador: apenas 13% das mulheres no setor ocupam posições estratégicas de alta liderança, um reflexo da necessidade contínua de esforços para maior representatividade. Ainda que tenha ocorrido melhoria, o cenário ainda inspira mais medidas para ampliar a diversidade.

Estefani Pereira de Sousa iniciou as experiências no setor enquanto estagiária da Mineração Onça Puma, em Ourilândia do Norte (Foto: Divulgação / Vale)

O respeito e a valorização da diversidade são compromissos assumidos pela indústria mineral brasileira, ressalta Ana Carolina. O Simineral, em parceria com suas associadas, reafirma a importância desses valores, destacando a importância das mulheres na transformação e no desenvolvimento sustentável da mineração. O sindicato, tendo uma mulher como vice-presidente, defende a inclusão de mulheres como estratégia que impulsiona a inovação, aprimora o desempenho e fortalece a capacidade do setor de se adaptar aos desafios de um mercado global em constante evolução.


(Da Redação do Fato Regional)

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