sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Dr. Júlio e Alessandro querem solucionar conflitos em assentamentos de Ourilândia e titular terras

Prefeito eleito e vice-prefeito eleito de Ourilândia têm tanta pressa quanto os produtores rurais dos PAs União, Tucumã e Luciana em resolver problemas que se alongam por mais de 30 anos
Dr. Júlio e Alessandro seguem formando parcerias e estabelecendo conexões políticas para iniciar o mandato , em 2021, com vários planos de governo encaminhados. (Foto: Waltelino Alves)

O prefeito eleito de Ourilândia do Norte, Júlio César Dairel (Dr. Júlio, partido Avante), adianta que vai priorizar a resolução de conflitos antigos de terras no município: os projetos de assentamento Luciana, Tucumã e União. Para ele, dar dignidade e segurança jurídica a quem sofre há tantos anos com a incerteza e impossibilidade de crescer, fazendo a economia da cidade se desenvolver, é o primeiro passo para a política de valorização dos produtores rurais.

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Muitas dessas questões foram debatidas em uma reunião, nesta terça-feira (8), na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O vice-prefeito eleito, Alessandro Machado (Avante) participou também, além de representantes do PA União, vereador Francival Cassiano( patriota).  O que Dr. Júlio pretende, a partir dos primeiros dias da nova gestão, é viabilizar a titulação de terras aos produtores desses PAs e garantir todos os direitos e possibilidades que um produtor rural regularizado tem.

“O povo já sofre há muitos anos com a irregularidade fundiária, sem documentos, títulos, só contrato de compra e venda e posse passiva. Isso atinge a honra dos produtores, que estão nessas terras há 30 anos e não podem dizer que são donos. A terra regularizada melhora a autoestima e abre oportunidade de acesso a linhas de crédito para comprar gado, aumentar a bacia leiteira, aquisição de máquinas e organizar pastagens”, analisa Dr. Júlio.


Contudo, há outro problemas fundiários em Ourilândia de Norte que obrigam produtores a se deslocar até Marabá para solucionar. Uma viagem cansativa e que, muitas vezes, não soluciona todas as questões pendentes. Por isso, ele volta a falar na necessidade de um núcleo municipal do Incra. “Seria dentro da própria prefeitura. Os servidores seriam treinados e teriam acesso aos sistemas do Incra, evitando que o povo ourilandense tenha de ir a Marabá”, conclui.

(Da Redação Fato Regional)