Duas vozes pela floresta: Lucélia Santos e Cristina Serra na Casa da Mata Atlântica

Protagonismo feminino impulsiona debates na COP30, com homenagens a Chico Mendes e reflexões sobre desigualdade urbana e crise climática.
Duas lideranças femininas em destaque na COP30: Lucélia Santos e Cristina Serra fortalecem o debate socioambiental na Casa da Mata Atlântica. (Fotos: Divulgação)

Lançada oficialmente na COP30, em Belém, a Casa da Mata Atlântica iniciou suas atividades com um forte chamado à ação pela proteção do bioma mais ameaçado do país e com a entrega da “Carta da Mata Atlântica na COP30 na Convenção do Clima” ao Ministério do Meio Ambiente.

Promovido pela Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA), o espaço reunirá até sábado (15) debates, arte, ciência e mobilização política no auditório David Mufarrej da Universidade da Amazônia (Unama), no Umarizal, com entrada gratuita.

Painéis da Casa da Mata Atlântica reúnem especialistas, ativistas e pesquisadores em debates sobre clima, cidades e proteção das florestas durante a COP30. (Foto: Luan Santana/RMA)

A programação ganha destaque especial nesta sexta-feira (14) com duas participações de peso.

Às 14h, a atriz e ambientalista Lucélia Santos estará na roda de conversa “Vozes da Floresta – Chico Mendes Vive”, reforçando a memória e o legado do líder seringueiro e dos defensores ambientais que continuam a lutar pela proteção das florestas. O encontro promete fortalecer o apelo por justiça climática e direitos socioambientais.

Às 19h, a jornalista e escritora paraense Cristina Serra fará o lançamento de seu novo livro, “Cidade Rachada”, obra que aprofunda debates sobre urbanização, desigualdades e impactos climáticos nas grandes cidades. A presença da autora, reconhecida pela atuação crítica e sensível em temas ambientais, amplia o alcance das discussões promovidas pela Casa.

Discussões sobre água, florestas, urbanização e transição energética marcam os painéis da Casa da Mata Atlântica na COP30. (Foto: Luan Santana/RMA)

A iniciativa reforça a urgência de políticas públicas robustas para a Mata Atlântica, bioma que já perdeu quase 70% de sua cobertura original e que abriga 72% da população brasileira e 80% do PIB nacional.

Ao longo da semana, a programação inclui diálogos sobre água, florestas, cidades, restauração ecológica e transição energética, além de uma mostra de filmes exibida diariamente.

Com vozes influentes como Lucélia Santos e Cristina Serra, a Casa da Mata Atlântica se consolida na COP30 como um ponto de convergência entre ciência, cultura e mobilização social pela proteção do bioma e pelo futuro ambiental do país.

Debates da Casa da Mata Atlântica movimentam a COP30 com reflexões sobre políticas ambientais, justiça climática e conservação do bioma. (Foto: Luan Santana/RMA)

Programação segue nesta sexta (14) – ENTRADA GRATUITA

No terceiro dia, a Casa da Mata Atlântica ecoa vozes, memórias e alertas urgentes. Da justiça climática às eleições de 2026, a mensagem é clara: a floresta exige ser ouvida.
Destaques do dia:

9h — De Sevilha a Belém: justiça climática e cidades sustentáveis para a América Latina
11h — Como enfrentar a desinformação e o negacionismo climático
14h — Roda de conversa: Vozes da Floresta – Chico Mendes Vive com Lucélia Santos
15h — Mata Atlântica e mudanças climáticas no contexto das eleições 2026
17h — O impacto das mudanças climáticas nas áreas protegidas e na biodiversidade
19h — Palestra: Licenciamento ambiental e os impactos da mineração — o caso Braskem
19h – Jornalista Cristina Serra lança o livro “Cidade Rachada”.
Das 9h às 12h e das 14h às 20h30 – Mostra de Filmes.

Local: Auditório David Mufarrej da Universidade da Amazônia (Unama), Av. Alcindo Cacela, 287, Umarizal – Belém (PA)
Até 15/11
Programação completa aqui.


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Assessoria de Imprensa do evento)

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