O projeto de captação, tratamento e distribuição das águas do rio Águas Claras, em Ourilândia do Norte, está em risco. O prefeito Dr. Júlio César (Avante), cumprindo agendas em Belém, visitou a sede da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e teve uma audiência com o superintendente Mauro Bastos. Lá, buscou informações e orientações sobre o que fazer, a partir de agora, para salvar o projeto de ser condenado e ter dinheiro público desperdiçado. Mas o mais importante: tentar viabilizar o acesso a água tratada que o povo ourilandense tanto anseia em ter.
“Esse projeto se tornou uma lenda em Ourilândia. Iniciou em 2009 e já se arrasta desde então. O objetivo era resolver o abastecimento de água de toda a cidade. Foi um projeto feito pela Vale e aprovado pela Funasa, usando recursos federais, no valor de R$ 20 milhões. Desses, R$ 2,5 milhões foram uma contrapartida da prefeitura. Esse projeto foi paralisado por quatro anos. A nossa preocupação é que acabe sendo condenado por engenheiros, visto que sofreu o rio Águas Claras sofreu processo de assoreamento”, explicou Dr. Júlio.
Mauro Bastos recebeu o prefeito de Ourilândia, junto com os secretários municipais Daniel Rachadel (Meio Ambiente) e Mizael Lima (Fazenda). Técnicos do órgão explicaram todas as etapas do projeto, valores empenhados e situação atual. “Recebemos o prefeito Dr. Júlio e garantimos que a Funasa está de portas abertas para garantir a conclusão desse projeto”, disse Mauro Bastos. O deputado federal Eduardo Costa (PTB-PA) também participou da reunião e ressaltou que está empenhado na busca por soluções para a questão da água no município.
“Após as orientações, decidimos que o projeto terá de passar por uma avaliação, para mostrar se ainda há viabilidade e se há como salvar a obra. Faremos um levantamento físico-químico da água, para saber se não há metais tóxicos e se ainda tem como tratar a água. Todos os recursos já foram repassados à prefeitura e só falta pagar o valore de R$ 6 milhões. O valor foi repassado à prefeitura e resta pagar R$ 6 milhões. Ourilândia já sofreu demais e sabemos da demanda por água tratada da cidade pela falta de água”, concluiu Dr. Júlio.
(Da Redação Fato Regional)