Uma ameaça de atentado ao Colégio Marista Nossa Senhora de Nazaré, instituição de ensino particular de Belém, feita por um aluno, tem causado um grande tumulto na instituição na manhã desta quarta-feira (08). De acordo com as primeiras informações que circulam nas redes sociais e confirmadas por pais de estudantes da instituição, um aluno do sétimo ano do ensino fundamental, que não será identificado na matéria, estaria programando um massacre na escola.
Uma estudante relatou que o aluno estaria começando a planejar um atentado e que pretendia executá-lo em pouco tempo. A ideia também seria iniciar pelo ensino infantil. “Tem um áudio que diz que ele irá armado para o colégio para matar todo mundo, começando pelo ensino infantil, porque eles não sabem se defender” relata a aluna que terá a identidade preservada.
As informações começaram a circular entre pais, alunos e diretoria da escola na última terça-feira (7) e se tornaram públicas na manhã desta quarta-feira (8). Preocupados com a situação, diversos pais de alunos estão, neste momento, no pátio da escola cobrando posicionamentos da instituição, que chegou a divulgar uma nota oficial (veja abaixo) sobre o caso. Ainda ontem (7) um abaixo-assinado de responsáveis dos estudantes começou a circular nas redes.
A estudante ainda relata que a história veio a público ontem (7) porque o aluno em questão e os amigos mais próximos não teriam ido à aula. “A gente estava com muito, muito medo, porque a gente começou a ligar todos os pontos, porque aquilo pareceu a oportunidade perfeita” diz, referindo-se à possibilidade do atentado ocorrer sem que atingisse as pessoas com quem o aluno tinha relação.
Em conversa exclusiva com a Redação Integrada, o pai de uma estudante da instituição afirmou que “todas as pessoas [responsáveis de alunos] estão desesperados, ameaçando tirar seus filhos”. Ele conta que, mesmo após a providência da escola, de suspender o aluno que fez as ameaças, o medo na escola ainda é claro.
“Um aluno de 12 anos causou isso, mas parece que, como ele foi suspenso pelas ameaças, se revoltou e já estava fazendo um alinhamento com outros dois, um do primeiro ano e outro do segundo ano. Por isso, agora de manhã, os pais chamaram a polícia, advogados, juízes que são pais de alunos e estão todos na escola para pedir providências da diretoria” relata, ressaltando que “o maior problema é que um colégio daquele tamanho não tem circuito de câmera, não tem segurança armada, o acesso ao colégio é fácil”. “Agora foi só um aviso, mas vai que acontece alguma coisa de verdade? É um colégio muito grande, muito tradicional” lamenta.
Fonte: OLIBERAL.COM