Após um pleito cercado de desconfiança de diversos países, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou, na madrugada desta segunda-feira (29), que Nicolás Maduro foi reeleito presidente. Pela apuração das urnas, o resultado foi de 51,2% dos votos para o atual presidente contra 44,2% do adversário, Edmundo González Urrutia, que teve 44,2% dos votos.
Maduro segue presidente da Venezuela, posto que mantém desde 2013, após a morte de Hugo Chávez. O CNE, órgão responsável pelas eleições venezuelanas, é coordenado por um aliado do presidente. No entanto, a oposição afirma que González venceu com 70% dos votos. O embasamento é que grande parte das pesquisas eleitorais (ditas independentes), realizadas no país indicavam outro resultado.
A comunidade de líderes das nações do mundo está dividida. Alguns com desprezo pelo posicionamento político de Maduro ou com interesses econômicos na Venezuela, questionam a reeleição. Outros líderes, que preferem não se envolver ou questionar assuntos da política doméstica de outros países, confiam no resultado e parabenizam Maduro. O TSE do Brasil, que seria um observador independente, desistiu de participar após ataques à democracia brasileira.
Importante lembrar que as eleições do Brasil ocorrem em outubro deste ano e há várias movimentações políticas no país, que devem ser acompanhadas pelos eleitores pelo bem da democracia brasileira e voto consciente.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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