sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Em Redenção, operação da PF investiga fraudes no INSS no Pará e no Tocantins.

Cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão foram cumpridos em Redenção
Todos os mandados, expedidos pela Justiça Federal de Palmas, foram cumpridos em Redenção, sudeste do Pará. (Foto: Polícia Federal)

A Polícia Federal deflagrou a operação “En Passant”, que visa desarticular um grupo criminoso suspeito de cometer fraudes na concessão de aposentadorias no Tocantins e no Pará. O trabalho começou no início da manhã desta sexta-feira (29), com 15 policiais federais em campo para cumprir um mandado de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão. Todos foram cumpridos no município de Redenção, sudeste paraense. Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal de Palmas (TO).

Durante as investigações, a Polícia Federal identificou o envolvimento de uma servidora do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que concedia aposentadorias a terceiros, de forma irregular, mediante recebimento de propina nos municípios de Palmas e de Redenção. O Núcleo Regional de Inteligência Previdenciária e Trabalhista no Tocantins (NUINT) aponta que foram identificados pelo menos quatro benefícios fraudados. Entre atrasados e parcelas recebidas indevidamente, podem ter gerado um prejuízo em torno de R$ 500.000,00 ao INSS.

Com a operação desta sexta, a PF pretende identificar todas as pessoas que tiveram benefícios concedidos de forma ilícita, que devem ser cancelados e os recursos devolvidos ao INSS. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e estelionato majorado. As penas somadas podem chegar a 18 anos e meio de reclusão.


O nome da operação “En Passant”, que significa “de passagem”, faz referência à rapidez com que os delitos foram identificados e as medidas utilizadas para cessar os crimes. A Polícia Federal ressalta que, em razão da situação de pandemia de covid-19, foi planejada uma logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPIs a todos os envolvidos na missão, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas, investigados e seus familiares.

(Victor Furtado, da Redação Fato Regional, com informações da PF)