quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Em São Paulo, governador Helder Barbalho defende investimentos na bioeconomia e criação de mercado de carbono regulado

O Pará tem potencial para ser líder global no segmento da bioeconomia e movimentar até US$ 120 bilhões ao ano, além de ser palco da COP 30, em 2025
O governador Helder Barbalho reforçou a urgência em fazer o Brasil se tornar protagonista da agenda ambiental global e enfrentar as crises urgentes do pais que envolvem o meio ambiente (Foto: Marco Santos / Agência Pará)

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), esteve em São Paulo nesta segunda-feira, no evento “Macro Day” e falou dos desafios ambientais que o Brasil e o mundo enfrentam neste momento. Participando do painel “Gestões Estaduais: O Que Esperar em 2024”, ele defendeu a criação de um mercado regulado de carbono no país e mais investimentos na bioeconomia.

Entre as iniciativas do Pará para valorizar a floresta e gerar emprego e renda para a população local, o governador citou o mercado de bioeconomia. Os produtos da floresta, como açaí, cacau, cosméticos e fármacos têm uma grande demanda e um enorme potencial. Somente o Pará, nas projeções do governo, tem potencial de movimentar US$ 120 bilhões ao ano.

“Precisamos fazer com que a floresta viva seja o principal vetor de captura de carbono, porque isso coloca o Brasil no centro das atenções e faz com que a nossa floresta amazônica, a maior floresta tropical do mundo, seja o maior tesouro nesse novo mercado que será fundamental para neutralizar as emissões do planeta“, declarou Helder Barbalho.

Helder falou sobre o protagonismo do Brasil na agenda ambiental, que hoje atinge a vida de todo o mundo. Citou desafios como a seca no rio Amazonas, as chuvas e ventos destruidores no eixo centro-sul do país e a dificuldade respiratória da população em Manaus, por conta de incêndios florestais, como exemplos recentes de um problema que cobra urgência.

A COP 30, que será realizada em Belém em 2025. Para Helder, é uma oportunidade para o Brasil mostrar o compromisso com a agenda ambiental. “Isso pressupõe iniciativas urgentes. Nós não podemos tratar o meio ambiente como um desafio futuro. O desafio do meio ambiente é de agora”, disse.

(Victor Furtado, Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Pará)


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