O engenheiro e técnico agrícola Sérgio Roberto de Sousa Maracaipe, de 44 anos, foi vítima de latrocínio. Ele foi roubado e assassinado, em Macapá (AP), na madrugada da última sexta (20). Morava em Itupiranga. Foi ao estado para fazer um concurso público no município do Oiapoque. Ainda não há informações sobre o grupo — possivelmente dois homens e uma mulher — que participou do crime.
Nas redes sociais digitais, várias pessoas manifestaram tristeza com a morte trágica de Sérgio. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PA) publicou uma nota de pesar. “O profissional era registrado no Conselho desde 18 de maio de 2000 e formado pela antiga Escola Agrotécnica de Santa Teresa-ES. O Crea-PA, em nome de todos os servidores, conselheiros e do presidente, Eng. Civil Renato Milhomem, manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos, neste momento de profunda dor e perda, e agradece ao profissional pelos relevantes serviços prestados à sociedade”.
Apesar de formado há mais tempo como técnico agrícola, havia se formado — mais precisamente, havia defendido o trabalho de conclusão de curso —, recentemente, como engenheiro civil. Estava hospedado em um hotel, no bairro São Lázaro. Por volta das 3h, ele saiu. Chegou a ser alertado, pela dona estabelecimento, que a área não era muito segura. Mas ele saiu mesmo assim. Só que deixou celular, um cordão de ouro e carteira no hotel.
Enquanto caminhava pela avenida Dirceu Cordeiro Dias, foi abordado pelo trio. Chegou a travar luta corporal e então foi esfaqueado. A faca ficou cravada no peito dele. Ferido, Sérgio ainda caminhou até a rua Tancredo Neves, em busca de ajuda. Caiu perto de um posto de combustível. Algumas pessoas chegaram a acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192). Pouco antes de morrer, ele disse que tinha sido assaltado. O engenheiro não resistiu até a chegada do socorro.
Quaisquer informações que possam ajudar na identificação e captura dos envolvidos no crime, podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer aparelho. Não é preciso se identificar. A Redação Integrada de O Liberal tentou contato com a Polícia Civil do Amapá, mas ninguém atendeu aos telefones oficiais do órgão.